BRASÍLIA (Reuters) - Há algumas semanas, crescia no PMDB o movimento "não vai ter aliança", numa analogia ao bordão das manifestações populares contra a Copa do Mundo, mas ele foi contido e o partido deve reafirmar na terça-feira, durante sua convenção nacional, o pacto com o PT para a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Esse esforço político, porém, foi para salvar a aliança eleitoral.
Para que ela prospere nos próximos meses e se consolide após a possível reeleição de Dilma, porém, o PMDB recebeu a promessa de que o acordo com o PT será repactuado, permitindo que o maior partido da aliança da presidente tenha mais espaço num vindouro ministério e uma maior participação nas políticas públicas, segundo peemedebistas ouvidos pela Reuters.
Confiante, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse à Reuters que cerca de 80 por cento dos 738 votos da convenção devem apoiar a renovação da aliança. Já nas contas dos rebeldes essa vantagem, se ocorrer, será muito menor.
