As mais de 35 mil unidades habitacionais que estão sendo construídas no
Ceará por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) deverão ser
entregues com um atraso médio de, no mínimo, seis meses. A lentidão nas
obras é reflexo da falta de pagamento do governo federal às empresas que
executam os serviços, um problema observado em todo o Brasil. No
Estado, há 26 construtoras à espera de uma dívida estimada entre R$ 30
milhões e R$ 40 milhões.
"Todas as obras no Ceará vão atrasar em pelo menos seis meses. A nossa
insegurança está muito grande, porque o governo ainda não regularizou os
pagamentos. Existem atrasos que chegam a 60 e até 90 dias. Mas a média
fica entre 30 e 45 dias", afirma o presidente do Sindicato das
Indústrias da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), André
Montenegro. (DN)