domingo, 8 de janeiro de 2017

DECIFRANDO AS GAFES DE TEMER

Se tem uma coisa que deixa o presidente Michel Temer — para usar uma expressão preferida de Sua Excelência — “caceteado” é quando ele comete uma gafe, usando palavras infelizes para definir fatos, pessoas ou situações. Acaba de acontecer agora com o “acidente pavoroso”, com que definiu o massacre de Manaus. As repercussões da sua fala infeliz, que, por sinal, já veio atrasada, deixou o presidente muito abatido. Ele achava que tais equívocos deveriam sair pela urina. Os de parlamentares, sim, pois, afinal de contas, pela definição da própria atividade, eles vivem da fala. Mas as gafes de presidente, não. Inapelavelmente, entram para a História.
Um estudioso da alma de Michel Temer (existe, e há vários) esclarece que ele, por ter um estilo moderador e dominar o idioma como poucos, sempre que necessita usar um adjetivo muito forte, recorre a um substantivo comum, para que o impacto da expressão desejada não chegue ao limite do exagero.