sexta-feira, 14 de junho de 2019

COMISSÃO VISITA OBRAS DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NO CEARÁ

A Comissão Especial de Acompanhamento das Obras da Transposição do Rio São Francisco da Assembleia Legislativa do Ceará, presidida pelo deputado Guilherme Landim (PDT), visitou nesta sexta-feira (14/06), as obras em Penaforte e do Cinturão das Águas, em Missão Velha. A comitiva de parlamentares se reúne com órgãos e empresas responsáveis  para coletar informações sobre o real andamento das intervenções.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PDT), ressalta que o trabalho criterioso da Comissão Especial de Acompanhamento das Obras de Transposição do São Francisco é imprescindível. "A entrega do eixo norte já foi adiada 6 vezes, e a obra já está com 97% da execução física pronta. O nosso estado precisa dessa obra para garantir o abastecimento, não só de cidades do interior, mas também de Fortaleza e Região Metropolitana. É essa água que vai garantir o aporte do açude Castanhão, por meio do Cinturão das Águas do Ceará (CAC)”, avalia o presidente.
O deputado Guilherme Landim informa que, a partir da visita e dos relatórios do Ministério da Integração e da Secretaria de Recursos Hídricos, será finalizado um documento para que a comissão vá a Brasília “cobrar e mostrar para o Governo Federal a importância dessa obra para o Ceará e para o Nordeste”.
“O que a gente sabe é que o trecho entre Salgueiro, Penaforte e Jati está em andamento, com cerca de 800 a mil funcionários trabalhando, não no ritmo que deveria, por conta da inconstância de recebimento de recursos por parte do Governo Federal, mas a obra continua. Agora, o Cinturão das Águas, que é uma obra complementar à transposição e que é fundamental, sobretudo para a chegada das águas ao Castanhão, está completamente parada por falta de repasse federal”, comenta Guilherme Landim.
O presidente da comissão especial defende que novos recursos destinados à intervenção devem ter como prioridade a finalização do trecho norte da transposição no Ceará e o Cinturão das Águas. “Só com a transposição ainda não se resolve o problema do Castanhão, precisamos do Cinturão”, reitera.