Enquanto plenário estava cheio para MP dos Portos, comissões não funcionaram
“Isto aqui não é hospício.” Dita em tom de desabafo pelo líder do governo na Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a frase revela o nível de tensão de uma semana que teve de tudo – e quase nada – no Congresso Nacional. Troca de acusações e insultos entre os líderes do PR e do Democratas, deputado agarrado pela cintura por segurança e sessão estendida por quase 50 horas. Com a MP dos Portos, o plenário da Câmara reacendeu a pólvora, explodiu os ânimos entre os parlamentares e estilhaçou a pauta do Congresso. O texto foiaprovado na noite de ontem no Senado e segue para sanção presidencial.(Congresso em Foco)