Do site Conulto Jurídico
O
julgamento do Tribunal Superior Eleitoral do pedido do PSDB de
impugnação da candidatura de Dilma Rousseff para presidência deve ser
finalizado entre seis e dez meses. Caso seja cassada, o vice Michel
Temer vai junto — não existe possibilidade de separação nesse caso, algo
que teria sido aventado por membros do PMDB. As afirmações são do
ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE,
em entrevista ao programa Canal Livre, veiculado pela Rede Bandeirantes
neste domingo (8/11). A conversa ainda rendeu uma alfinetada em um
colega de Supremo.
Toffoli
garantiu que o TSE tem competência para cassar um mandato, ao contrário
do que disse o jurista Dalmo Dallari em parecer divulgado na imprensa.
“Temos um poder constitucional de cassar mandatos, como já fizemos com
prefeitos, governadores e senadores. Aquilo não é um parecer, é um ‘acho
que’, não teve embasamento, e o autor está equivocado”, disse o
ministro. Ele ainda adiantou: não existe a possibilidade de separar a
chapa e, em caso de impedimento, o vice também deixa o cargo.
O
ministro afirmou que não foi ele quem escolheu a relatora do
julgamento, Maria Thereza de Assis Moura (“é um sorteio feito pelo
computador entre uma lista”), e indicou que, se a decisão fosse sua,
seria diferente (“juiz não tem desejo, mas, se tivesse, esse talvez não
seria o meu”). A polêmica em torno da escolha da relatora se deu porque,
inicialmente, a juíza se posicionou contra a abertura de inquérito —
ela foi voto vencido no TSE, que decidiu pela abertura do processo.
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