Apurar e informar a população sobre tudo o que acontece na Assembleia
Legislativa do Ceará. Esse é o trabalho realizado diariamente por cerca
de 60 jornalistas da Casa, profissionais que comemoram, na
quinta-feira, (07/04), o Dia do Jornalista, data instituída em 1931,
pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
A chefe de redação da TV Assembleia, Suely Frota, é quem explica o
papel do jornalista na comunicação da AL: "A gente faz jornalismo todo
dia, mas de uma maneira diferenciada, pois nosso papel é dar
visibilidade aos trabalhos do Legislativo que geralmente não são
acompanhados pelos outros veículos de comunicação".
Para ela, fazer um bom trabalho implica enfrentar dificuldades
específicas de quem trabalha no setor. "É desafiador, pois há todo um
conceito de descrença com a classe política, e a gente mostra que
existem bons exemplos aqui dentro que precisam dessa visibilidade",
ressaltou.
Fátima Abreu, diretora da rádio FM Assembleia, enfatiza a
responsabilidade necessária com as informações. "A gente trabalha muito
com sonora, que exige maior atenção, pois somos uma mídia oficial, que
serve de fonte. Se alguma pessoa quer saber o que está acontecendo no
Parlamento estadual, sintoniza em uma das nossas mídias", destacou.
Publicada trimestralmente, a revista Plenário, segundo Abilio Gurgel,
editor da publicação, oferece a oportunidade de aprofundar temas e
produzir reportagens maiores. "Na revista, temos mais tempo para
explorar essas matérias, tanto é que nós criamos páginas específicas
para falar de temas que podem não ser ligados diretamente à Casa, como
as que mostram personalidades cearenses", pontuou.
Assuntos que vão além das atividades do Plenário tornaram-se cada vez
mais comuns na Assembleia, que, nos últimos 20 anos, amplicou bastante
sua atuação. Para Clara Guimarães, editora-chefe do Portal da AL, é
papel dos jornalistas fazer com que a população conheça as atividades e
os serviços que a Casa oferece. "O jovem que mora lá no Jangurussu
precisa saber que a Assembleia vai realizar uma audiência no bairro dele
para discutir assuntos que dizem respeito à sua vida; o estudante que
não tem como pagar um cursinho para o vestibular precisa ser informado
que o Poder Legislativo oferece gratuitamente curso para o Enem",
assinalou. Ela enfatiza ainda que o profissional do jornalismo público, a
exemplo do servidor, precisa pautar sempre sua atuação com foco na
sociedade.
Lúcia Stedile, editora do jornal mensal AL Notícias, acrescenta que o
jornalismo feito na Casa fortalece um dos princípios da administração
pública, que é a transparência das ações do poder, principalmente
Legislativo, que é, por excelência, o poder do povo. "A população tem
como acompanhar tudo o que acontece exatamente através do trabalho
desenvolvido pelos jornalistas da Assembleia", assinalou.
A distribuição de informações sofreu mudanças nas últimas décadas,
motivada principalmente pela popularização da internet. Responsável pela
inclusão da Assembleia nas mídias sociais, a jornalista Julianna
Sampaio considera importante a presença em redes como Facebook, Twitter e
Instagram. "As mídias sociais são mais uma forma de levar as
informações de forma rápida do Poder Legislativo para a sociedade e, ao
mesmo tempo, promover uma interação com o público", afirmou.
"Todo o complexo de comunicação da Casa existe com o objetivo de
aproximar a sociedade do Parlamento, para tentar diminuir a distância
entre representantes e representados. Essa é função de cada jornalista
que integra a equipe de comunicação da Assembleia", enfatiza o
coordenador de Comunicação Social da AL, jornalista Adriano Muniz.
