Antes disponível em projeto-piloto em dez Unidades de Suporte Avançado (UTIs Móveis), o trombolítico alcançará agora 20 UTIs Móveis que dão cobertura aos 129 municípios contemplados por atividades do SAMU. Foram treinados 300 profissionais da saúde para realização do procedimento, envolvendo 40 médicos. A expectativa é de que a incorporação do trombolítico reduza em 17% o número de óbitos por infarto.
Camilo Santana ressaltou que, ao longo de 2016, muitos dos casos de atendimento do SAMU foram em decorrência de problemas cardiovasculares. Segundo a Secretaria da Saúde, no ano passado, os casos de infarto agudo do miocárdio atendidos no Ceará chegaram a 3.949, 7,65% do total de atendimentos do SAMU nos 12 meses (51.573). Portanto, para o Governo do Ceará, essa é uma medida muito importante no sentido de garantir uma identificação mais precoce do problema, um trabalho preventivo mais eficiente, e assim a rede pública estadual salvar maior número de vidas e evitar sequelas em pacientes cearenses.
"Doenças
cardiovasculares são as que mais matam no Ceará e que mais exigem
internamento hospitalar. Se não houver uma identificação e atendimento
mais rápidos, por vezes deixa muitas sequelas nos pacientes. O que
buscamos é garantir um trabalho mais rápido e eficiente no socorro,
através do SAMU, com a aplicação do trombolítico a partir de
recomendação médica e prognóstico identificado dentro da própria
ambulância. Isso vai salvar mais vidas. E o Ceará traz também este marco
de ser o primeiro do País, em nível estadual, a implantar a ação",
afirmou o governador.