O serviço público federal poderá sofrer um grande enxugamento até
2020, caso se confirme o prognóstico do Ministério do Planejamento. Dos
atuais 632 mil servidores da ativa, 232 mil estarão em condições de se
aposentar. O quadro se agravará se outros 105 mil que já poderiam ter
encerrado a carreira, mas ainda não o fizeram, decidirem vestir o
pijama.
Esse grupo só continua trabalhando porque recebe o abono de
permanência (devolução dos 11% referentes à contribuição
previdenciária), benefício que custa R$ 1,2 bilhão por ano e o Executivo
quer acabar dentro da sua proposta de ajuste fiscal.