
Carlos Bolsonaro, naquela sua língua
peculiar, foi ao Twitter dizer que, aos poucos, vai se retirando do que sempre
defendeu explicitamente. O vereador do Rio de Janeiro, filho do presidente da República,
também escreveu que “ninguém é insubstituível”.
“Totalmente ciente das consequências e
variações. Aos poucos vou me retirando do que sempre explicitamente defendi.
Creio que possa ter chegado o momento de um novo movimento pessoal. Estou
cagando pra esse lixo de fakenews e demais narrativas. Precisamos viver e nos
respeitar!”
“Ninguém é insubstituível e jamais seria pedante de me colocar
nesse patamar! Todos queremos o melhor para o Brasil e que ele vença! Apenas
uma escolha pessoal pois todos somos seres humanos! Seguimos! E surpresas
virão! Não comemorem, escória!”
Ontem, como noticiamos, o Facebook
derrubou uma rede com, ao todo, 88 contas, páginas e grupos do próprio Facebook
e do Instagram ligados a funcionários dos gabinetes de Jair Bolsonaro, filhos e
seus aliados.
Um dos principais responsáveis pela divulgação de conteúdo
inautêntico, segundo o próprio Facebook, é Tércio Arnaud Thomaz,
assessor especial de Jair Bolsonaro e um dos jovens recrutados por Carlos para
compor o chamado “gabinete do ódio”.
Hoje, vale lembrar, a ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana
Cristina Siqueira Valle, presta depoimento sobre os funcionários fantasmas
instalados no gabinete de Carlos, como noticiamos.
(O
Antagonista)