Servidores públicos das esferas
municipal, estadual e federal organizam um movimento para a derrubada de vetos
do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que
tiveram como consequência o congelamento de salários e a suspenção de
concursos. As restrições constam no projeto de ajuda financeira de R$ 60
bilhões a estados e municípios, como forma de recompor a perda de arrecadação
devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Entidades que juntas representam
aproximadamente 12 milhões de empregados
públicos marcaram para esta quinta-feira (02/07) a entrega de
uma carta aos parlamentares cobrando a derrubada dos vetos. A categoria quer a
retirada de quatro trechos da lei. As restrições valem até o final de 2021.
Juntas, a Confederação dos Trabalhadores
no Serviços Públicos Federal (Condsef), a Federação Nacional dos
Servidores Públicos Estaduais e do Distrito Federal (Fenasepe), a Confederação
dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) e a Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) pretendem angariar
apoio no Congresso e vencer a queda de braço com o governo.
O veto não apreciado, após 30 dias do seu
recebimento, é incluído automaticamente na pauta do Congresso Nacional, sobrestando as demais deliberações.
Isso levou os servidores a organizarem a arrancada contra o governo.