A Frente Parlamentar de Combate ao Aedes Aegypti da Assembleia
Legislativa vai se reunir com o secretário da Saúde do Estado, Henrique
Javi, para discutir ações conjuntas de combate ao mosquito transmissor
da dengue, chikungunya e zika. A informação é do presidente do
Colegiado, deputado Carlos Matos (PSDB).
De acordo com o parlamentar, o aumento de casos de chikungunya era algo
que estava prenunciado, por isso é fundamental a guerra contra o Aedes
aegypti. "A preocupação com o chikungunya é que ele é um arbovírus muito
mais agressivo e pode gerar um colapso na rede hospitalar do Estado",
afirmou.
Carlos Matos disse ainda que a Frente Parlamentar de Combate ao Aedes
aegypti esperou que os novos prefeitos e secretários da saúde assumissem
seus cargos porque, segundo ele, "somente com o apoio deles é que
seremos capazes de fazer um trabalho mais vigoroso".
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), as notificações de
febre chinkungunya, doença transmitida pelo Aedes aegypti, aumentaram
mais de 1.000% no Ceará, nas cinco primeiras semanas de 2017, quando
comparado com igual período do ano passado.
Independência e Baturité são municípios que apresentaram altos índices
de chinkungunya este ano: 275 e 415 notificações, respectivamente.