Governadores, integrantes de tribunais de Justiça e de tribunais federais investigados pela prática de crimes têm os nomes protegidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Uma pesquisa feita nos últimos 200 inquéritos que chegaram à Corte desde 2011 revela que nenhum traz expresso o nome de quem está sob investigação. Em alguns, somente as iniciais dos nomes são publicadas. Mas a maioria traz apenas a sigla EA, que significa “em apuração”. A prática de blindar os investigados foi extinta no Supremo Tribunal Federal (STF). A partir de hoje, o Supremo passa a substituir as siglas que constam dos inquéritos pelos nomes dos investigados.