O prefeito Ivo Gomes e o governador Camilo Santana inauguram, nesta sexta-feira (1/4), às 11h, o Aeroporto Regional de Sobral Luciano de Arruda Coelho e a nova CE-555 Rodovia Maria José Santos Ferreira Gomes, que dá acesso ao equipamento. O aeroporto fica localizado a 10 km da Av. Perimetral de Sobral, na altura da entrada do distrito de Patriarca.
Com investimento total de cerca de R$ 70 milhões, em recursos estaduais, o equipamento que leva o nome de um dos fundadores da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) beneficiará mais de 1,8 milhão de habitantes da Região Norte.
O aeroporto conta com pista de pouso e decolagem com 1,8km de extensão e 30 metros de largura, com capacidade para receber aeronaves de porte médio, tais como o Airbus A319 e o Boeing B737-800 com capacidade para transportar até 189 passageiros.
O equipamento também possui estacionamento, pátio de aeronaves, taxiamento, balizamento noturno e terminal de passageiros, numa área construída de aproximadamente 2 mil metros quadrados (m²). O terminal contará com salas de espera, embarque e desembarque, administração, balcões de check-in, controle de voo, além de banheiros e espaços para quiosques e lanchonete.
André Costa e Everardo Lucena são os novos desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará. Os atos de nomeação serão publicados no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 31.
Os advogados André Costa é Everardo Lucena lideraram todo o processo eleitoral. André Costa é advogado do PT e de sindicatos ligados ao serviço público. Everardo Lucena atua em conjunto com o atual presidente da OAB do Ceará, Erinaldo Dantas.
Prestes a assumir o cargo de
governadora, Izolda Cela (PDT)
deverá fazer poucas mudanças na estrutura da gestão deixada por Camilo Santana (PT).
Ainda vice-governadora, ela reforça que faz parte da gestão e que o governo
“segue até o dia 31 de dezembro”. Nem nos cargos mais estratégicos deverá haver
mudanças.
O principal deles, o comando da Casa Civil, será mantido
com o jornalista Chagas Vieira. A vice-governadora o convidou para permanecer
no cargo após a passagem de bastão. A ideia da nova gestora é manter o
alinhamento que vem funcionando atualmente.
A vice-governadora conversou com este colunista na noite
de quarta-feira (30) na inauguração da Estação das Artes, no Centro de
Fortaleza.
A necessidade a qual se refere a gestora considera
eventuais pedidos dos secretários para deixar os cargos seja por conta da
desincompatibilização da legislação eleitoral, que devem acontecer até o
próximo sábado, ou mesmo por razões pessoais.
ARTICULAÇÃO DO GOVERNADOR
A articulação para manutenção das bases confirma a
proximidade entre Izolda e Camilo e o alinhamento entre os dois em relação as
questões relacionadas à gestão estadual.
Dessa forma, Camilo Santana deixa o governo
mantendo os principais auxiliares nos postos originais. Camilo, mesmo fora,
terá influência na gestão estadual.
AGITAÇÃO NOS BASTIDORES
Há dois dias do fim do prazo para
desincompatibilização, ainda há movimentação no Palácio da Abolição para a
saída de secretários que possam vir a ser candidatos nas eleições de outubro.
Dois nomes chamam atenção neste momento: Nelson
Martins, assessor de relações institucionais, e Fernanda Pacobahyba,
secretária da Fazenda.
Nelson, filiado ao PT, é tido, nos bastidores, como
opção para uma eventual composição da chapa majoritária.
A secretária Fernanda, frequentemente elogiada pelo
governador, também pode ficar à disposição para a Eleição.
No próximo sábado, dia 02 de abril, se encerra o prazo para filiação partidária, bem como para a desincompatibilização de diversos cargos de quem pretende disputar uma vaga para o executivo ou o legislativo na eleição que se avizinha. Faltarão exatamente seis meses para o próximo pleito.
A Lei Federal 9.504/97 estabelece este prazo limite para o candidato estar devidamente filiado a um partido político a fim de concorrer a uma eleição. Este mesmo prazo também serve para domicílio eleitoral. Entretanto, nas eleições gerais não é comum esse tipo de preocupação com o domicílio, pois a circunscrição do pleito é o estado para todos os cargos em disputa, exceto presidente da República e vice, que a competência territorial pode ser qualquer lugar do país.
Em relação à desincompatibilização, os prazos variam muito e leva-se em consideração o cargo que ocupa-se e o cargo que pretende-se ocupar. Podemos destacar que prefeito, chefe do executivo municipal, se quiser disputar para Governador, Deputado e Senador, terá que se desincompatibilizar renunciando do seu mandato. Já Deputado que venha para reeleição pode permanecer no cargo sem a necessidade de se afastar, nem mesmo no período de campanha.
Regra geral, para cumprir a norma, na desincompatibilização os servidores efetivos devem se afastar e podem continuar recebendo seus subsídios mensais sem prejuízos. Para tanto basta apresentar no seu órgão uma declaração do partido político ao qual a pessoa é filiada e nela constar a informação de que trata-se de pré-candidato e que precisa desincompatibilizar.
Por outro lado, esse benefício de continuar sendo remunerado mesmo estando sem exercer suas funções não cabe para os cargos comissionados. Neste caso só cabe a exoneração, ou seja, o desligamento total do cargo. Este é o caso, por exemplo, de quem é secretário de estado e pretende concorrer. Pela lei, tem que se afastar neste marco dos 6 meses antes da eleição.
Outros prazos de desincompatibilização ainda estão por vir, há situações que requer o afastamento 4 meses e, em outras, 3 meses antes do pleito.
O afastamento dentro dos prazos previstos pela Justiça Eleitoral é uma das condições de elegibilidade. Todo e qualquer candidato que se afaste fora das datas estipuladas terá o registro de candidatura indeferido. Esse afastamento, que pode ser temporário ou definitivo, a depender da função exercida, tem como objetivo evitar o abuso do poder econômico ou político nas eleições por meio do uso da estrutura e de recursos aos quais o servidor tem acesso e garantir a isonomia entre os candidatos.
*Advogada especialista em Direito Eleitoral e em Direito Público. Atualmente é presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB-PE
Memórias de Lúcio de Almeida Neves, advogado e sobrinho de Tancredo Neves, o presidente que morreu sem tomar posse
1º
Ato – Sob pressão militar
Às
15h30 do dia 22 de julho de 1992, uma quarta-feira, o mineiro Itamar Augusto
Cautiero Franco, 62 anos, o 21.º vice-presidente do Brasil, recebeu um bilhete
enquanto ouvia uma palestra do brigadeiro da reserva Clóvis Pira na sede da
Embraer, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Itamar estava no
exercício da Presidência da República. O titular do cargo, Fernando Collor de
Mello, viajara a Madri junto com mais 20 chefes de Estado para participar da
Reunião de Cúpula Ibero-Americana, convocada por Juan Carlos, rei da Espanha.
Ao fim da palestra, Itamar chamou seu assessor de imprensa, Lúcio de Almeida
Neves, também mineiro, e disse-lhe:
–
Os ministros militares querem na medida do possível que eu antecipe o regresso
a Brasília. Vamos antecipar. Mas o que diremos à imprensa?
–
Vamos dizer que sua mãe não passa bem. E que você irá visitá-la depois em Juiz
de Fora – respondeu Lúcio.
Lúcio de Almeida Neves e Itamar Franco
De fato, Itália Cautiero, mãe
de Itamar, estava muito doente. Morreria em dezembro, com mais de 80 anos de
idade. Segundo dos quatro filhos do general Roberto de Almeida Neves, preso
pelo golpe militar de 1964, Lúcio trabalhava com Itamar há dois anos. Seu pai
fora vizinho de “parede e meia” de Itamar em Juiz de Fora e era um dos 12
irmãos de Tancredo Neves, o presidente da República eleito em 1985 que morreu
sem tomar posse. Tancredo escondera o estado precário de sua saúde com medo de
que a posse fosse abortada por militares inconformados com o fim da ditadura.
O Boeing 737, o número 2 da frota de
aviões presidenciais, posou de volta em Brasília cerca das 18h, com Itamar e
sua comitiva. Faziam parte dela, entre outros, os senadores Jarbas Passarinho
(PDS-PA) e Jutahy Magalhães (PMDB-BA); os embaixadores Gilberto Saboia e Sérgio
Duarte; o brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro, ministro da Aeronáutica; mais
cinco brigadeiros, e os jornalistas Haroldo Holanda, Eliane Cantanhede e Mauro
Santayana. Na Base Aérea, Itamar trancou-se numa sala com os três ministros
militares – além de Costa Monteiro, animado por três ou quatro doses de uísque
que bebera durante o voo –, o general Carlos Tinoco Ribeiro Gomes (Exército) e
o almirante Mário César Flores (Marinha). A reunião durou meia hora. Aos
jornalistas que perguntaram sobre os assuntos tratados Itamar respondeu com
poucas palavras:
– Questões do Orçamento das três Armas.
Mentiu.
Ministros só discutem orçamento com o presidente da República. Mas seu assessor
de imprensa só soube que o vice-presidente mentira depois que Itamar lhe
ordenou:
– Você vem comigo, Lúcio.
Dentro
do carro, em direção à sua casa na Península dos Ministros, no Lago Sul de
Brasília, Itamar comentou, sombrio:
– Dr. Lúcio, além da crise política que o
país enfrenta ainda podemos ter uma crise institucional (e fez
com o dedo indicador da mão direita um sinal de fechar a boca, apontando em
seguida para o motorista que poderia estar atento à conversa).
Itamar
só chamava Lúcio de “Dr. Lúcio” quando a situação era grave. E era. Ele temia
ser preso.
Ato
2 – Golpe e fuga
Embora
a residência oficial do vice-presidente fosse o Palácio do Jaburu, a menos de
um quilômetro do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da
República, Itamar preferiu morar em uma ampla casa cedida pela Marinha na
Península dos Ministros, do lado oposto da cidade. Tinha três militares como ajudantes
de ordem: um coronel da Aeronáutica, um capitão do Exército e um comandante da
Marinha. Não confiava segredos a eles. No geral, desconfiava dos militares. Foi
de Juiz de Fora, na madrugada de 31 de março de 1964, que partiram para o Rio
de Janeiro as tropas comandadas pelo general Olímpio Mourão Filho, dando início
ao golpe militar. Dois anos depois, Itamar elegeu-se prefeito da cidade e
provou na pele as restrições e os dissabores de governar sob uma ditadura.
Manifestação
pedindo o impeachment de Collor
Só
após jantar em silêncio com Lúcio foi que ele o convidou para a varanda da casa
que dava para um jardim interno. E, ali, os dois sozinhos, contou-lhe o que
ouvira na Base Aérea do general Tinoco, ministro do Exército. Em resumo, Tinoco
disse que a imagem do Brasil estava péssima no exterior desde que o empresário
Pedro Collor, em entrevista à revista Veja em abril daquele ano, denunciara
como corrupto seu irmão presidente. A Câmara dos Deputados instalara uma
Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a denúncia. Seria possível a
abertura de um processo de impeachment. Tinoco garantiu a Itamar que os
militares tinham como impedir o retorno de Collor de Madri, mas queriam saber
se ele concordaria em assumir a Presidência. O vice limitou-se a responder:
–
Só farei o que está escrito na Constituição. Dela não me afasto.
Sim,
mas se mesmo contra sua vontade o golpe encabeçado por Tinoco fosse adiante? –
refletiu Itamar em voz alta na conversa com Lúcio. Deduziu que nesse caso
correria o risco de ser preso. O que fazer? Fugir? Mas como? Então, teve uma
ideia: exilar-se na Embaixada da Itália. Seu sobrenome Cautiero era de origem
italiana. Herdara-o da mãe, que descendia de migrantes italianos. Fugir da casa
onde morava pela porta da frente chamaria a atenção dos agentes que cuidavam de
sua segurança. Por que não sair pelos fundos da casa que dava para o Lago
Paranoá, e de lá fugir de barco? O prédio da embaixada era perto e também tinha
acesso ao lago. Ocorre que não havia barco na casa de Itamar, nem tempo para
providenciar um. O golpe poderia ser deflagrado a qualquer momento. E aí? Aí
Lúcio sugeriu: entre os fundos da casa e o lago havia um espaço vazio de cerca
de 150 metros que casais, à noite, ocupavam para namorar. Se pusessem, ali,
dois carros, poderiam escapar sem ser vistos pelos seguranças, atravessar a
Ponte Presidente Costa e Silva e chegar ao setor de embaixadas onde ficava a da
Itália. Lúcio ofereceu seu carro, um Monza, com a vantagem de os vidros serem
fosco. Itamar tinha uma Mercedes antiga.
General
Carlos Tinoco (esquerda), ministro do Exército de Collor
A
noite do vice foi tensa, e o dia seguinte também. Mas julho chegaria ao fim sem
que houvesse golpe, e com o presidente da República a pouco menos de dois meses
de ser afastado do cargo pela Câmara. Só no fim de dezembro, o Senado aprovaria
seu afastamento em definitivo. Nesse meio-tempo, Itamar arquitetou um plano
para livrar-se de Tinoco. “Esse general é golpista e não será meu ministro do
Exército”, confidenciou a Lúcio. Ou melhor: ao Dr. Lúcio.
Ato
3 – Presidente grampeado
Agosto
não traz boas notícias políticas para o Brasil desde que o presidente Getúlio
Vargas, no dia 24 de agosto de 1954, matou-se com um tiro no coração para não
ser deposto pelos militares, e o presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de
1961, Dia do Soldado, renunciou ao cargo que ocupava há menos de seis meses.
Jânio tinha a esperança de voltar nos braços do povo e com um Congresso
enfraquecido. Os ministro militares imploraram para que ele não renunciasse. Em
vão.
Itamar
não teve paciência para esperar agosto, muito menos a queda de Collor e a sua
ascensão à Presidência. Era preciso golpear Tinoco antes – quem sabe? – que ele
o golpeasse. Na sexta-feira dia 24 de julho, apenas dois dias depois de ter
ouvido do general que Collor poderia ser deixado em Madri, onde àquela altura
ainda permanecia, Itamar avisou a Lúcio:
–
Informe à imprensa que irei despachar amanhã no meu gabinete.
O
gabinete da Vice-Presidência fica em um prédio anexo ao Palácio do Planalto, na
Praça dos Três Poderes. Sem ter nenhuma medida de impacto a anunciar, não fazia
sentido Itamar deslocar-se até lá. Despacharia em casa, dando uma folga aos
jornalistas. Era como procedia ao exercer a Presidência em fins de semana
quando Collor estava fora do país. O que ele tramava calado sem que Lúcio
soubesse? Lúcio só começou a desconfiar do que era na manhã do sábado. Itamar,
no seu gabinete de vice, chamou-o e perguntou:
–
Leu o Jornal de Brasília?
Não
lera. Manchete de capa do jornal: “Ministro do Exército já articula apoio a
Collor”. Em sua coluna diária, o jornalista Haroldo Holanda, amigo de Itamar,
escrevera que o general Tinoco assumira “ostensivamente a defesa da permanência
de Fernando Collor no Poder”. Com isso, segundo Holanda, Tinoco ameaçava
“envolver o Exército na crise política decorrente das investigações pela CPI do
caso PC Farias”, o ex-tesoureiro da campanha de Collor que com dinheiro de
caixa dois pagava despesas particulares do presidente.
Orientado por Itamar, Lúcio sondou os jornalistas de plantão
na Vice-Presidência sobre a repercussão do que Holanda publicara. Não houve
repercussão. Nos anos 1990, os jornais não citavam uns aos outros, como fazem
agora. Itamar acionou sua secretária para que ela localizasse Tinoco e lhe
dissesse que queria vê-lo de imediato. Por temperamento, Itamar não deixava
nada barato. No início do governo, Lúcio fora surpreendido com a notícia que
ouviu no rádio de que Itamar, no exercício da Presidência, ameaçava demitir
Jarbas Passarinho, ministro da Justiça. Tudo porque Itamar julgara ser um desrespeito
de Passarinho enviar-lhe por fax uma informação que ele pedira, ao invés de
fazê-lo pessoalmente.
Collor
e Roseane saindo do Palácio do Planalto depois que a Câmara o afastou, em
outubro de 1992
A
secretária levou quase duas horas para achar Tinoco; finalmente encontrou-o no
Clube do Exército. À paisana, mas de terno completo e sem manchas da farofa que
comera em um churrasco, Tinoco foi recebido por Itamar com frieza. “O senhor
leu o Jornal de Brasília?” – indagou o vice. Tinoco não lera. Itamar estendeu-lhe
um exemplar do jornal. E depois de o general ter lido em silêncio a coluna de
Holanda, Itamar cobrou:
– O
que o senhor tem a dizer a respeito?
Tinoco
respondeu que não fora a fonte da informação de Holanda, que a notícia não
procedia, e que as Forças Armadas respeitavam a Constituição. Itamar não se deu
por satisfeito:
– O
senhor se dispõe a dizer isso à imprensa?
Nesse
momento, Lúcio temeu o pior. Se Tinoco respondesse que não, Itamar poderia
ordenar sua prisão. Mas depois de pensar por alguns segundos, o general acatou
a sugestão e repetiu para os jornalistas o que dissera a Itamar. No dia
seguinte, apenas o Jornal de Brasília publicou a fala de Tinoco. O destino do
general estava selado caso Itamar sucedesse Collor na Presidência. Sucedeu-o a
partir do dia 2 de outubro de 1992, embora ainda em caráter temporário. Na
tarde do dia 8, já no gabinete presidencial do terceiro andar do Palácio do
Planalto, Itamar despachava com Lúcio quando entrou sem se anunciar o senador
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), nomeado ministro das Relações Exteriores.
Filho de militar, o ministro entregou a Itamar uma tirinha de papel onde estava
escrito: “Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena”. Itamar leu, repassou a tirinha
a Lúcio e disse-lhe:
–
Avise à imprensa.
–
Avisar o quê, Itamar? – perguntou
Lúcio com a tirinha de papel na mão.
–
Avise que esse é o nome do novo ministro do Exército.
–
Mas vão me perguntar quem ele é, e eu não sei – devolveu Lúcio.
Pelo
jeito, nem Itamar sabia. Fernando Henrique disse a Lúcio que Zenildo era o
comandante do Leste, indicado pela maioria dos generais do Alto Comando do
Exército ao saberem que Itamar rifara Tinoco. A imprensa publicou a notícia no
dia seguinte sem muito destaque. Nesse mesmo dia, Itamar descobriu que o
telefone de sua casa, em Brasília, e a central telefônica do Hotel Glória, no
Rio, onde costumava se hospedar, tinham sido grampeados.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, marcou para o dia 20 de abril o julgamento da ação penal do deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ).
Silveira, aliado do presidente Jair Bolsonaro, é réu no Supremo por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições. Ele chegou a ser preso por divulgar um vídeo com ameaças a ministros do Supremo, mas foi liberado em novembro do ano passado com a condição de não se comunicar com outros investigados e ficar fora das redes sociais.
A definição da data do julgamento ocorre em meio à resistência de Silveira em acatar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que mandou o deputado colocar tornozeleira eletrônica para ser monitorado.
Ontem, Silveira disse que não vai cumprir a decisão e se fechou em seu gabinete, na Câmara, na esperança de que a polícia não vai entrar no Congresso. Entre os parlamentares, há o entendimento de que a Casa é inviolável.
Moraes afirmou que a polícia pode entrar na Câmara, se necessário, e nem precisa notificar a Casa, porque a colocação da tornozeleira não atrapalha o exercício do mandato do parlamentar. Silveira dormiu em seu gabinete e, até o início da tarde, continuava fechado no local.
Na manhã de terça-feira (29/03), o chefe do gabinete da Prefeitura de Sobral, David Duarte, participou de uma reunião com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sobral (Sindsems). O encontro virtual foi articulado pelo vereador Roque Hudson, líder do governo na Câmara. O momento serviu para responder às dúvidas dos sindicalistas sobre a lei que trata do reajuste dos servidores para 2022.
O chefe do gabinete destacou que a proposta enviada à Câmara pelo prefeito Ivo Gomes propõe salário de R$ 4.087,12, para os profissionais do magistério, superando o piso nacional de R$ 3.845,63. “Nenhum professor em Sobral receberá salário inferior ao piso municipal. Para garantir o reajuste salarial, vamos destinar 81% dos recursos do Fundeb para o pagamento dos salários dos profissionais da educação, percentual superior aos 70% estabelecidos por lei”, destacou David Duarte.
De acordo com o secretário da Educação, Herbert Lima, “serão gastos com folha de pagamento cerca de R$ 164,3 milhões dos R$ 203 milhões previstos para Sobral receber neste ano”.
Sobre a ampliação da carga horária temporária dos professores, Herbert Lima disse que “as ampliações estão periodicamente em avaliação”. De acordo com a gestão, novas convocações serão realizadas nos próximos dias. A expectativa é de que os profissionais já estejam em sala de aula a partir de 1º de abril. “A gente se sente contemplado com o atendimento desta pauta e fica satisfeito com a possibilidade de retorno da ampliação da carga horária dos professores”, afirmou a vice-presidente do Sindsems, Mousiely Soares.
O percentual de insalubridade dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias foi outro assunto esclarecido durante o encontro. “Esse percentual incide sobre o piso nacional, conforme estabelece lei federal”, afirmou o secretário do Planejamento e Gestão, Ramom Carvalho. Sobre esse tema, os vereadores darão nova redação à mensagem enviada para a Câmara a fim de reforçar o entendimento.
Também participaram da reunião o procurador-geral adjunto do município, Tércio Machado, o presidente do Sindsems, Gilcelio Paiva, e os vereadores Roque Hudson, Socorrinha Brasileiro, Rogério Arruda, Marlon Sobreira, Alessandra Ponte, Camilo Motos e Aleandro Linhares.
Um
correntista resgatou R$ 1,65 milhão esquecido em cotas de consórcio no site
Valores a Receber, do Banco
Central (BC). A informação foi revelada na terça-feira (29/3) pelo
diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central,
Maurício Moura.
Segundo
o diretor, esse foi o maior valor sacado desde que o sistema Valores a Receber
começou a funcionar.
O
levantamento interno apontou que 2,7 milhões de pessoas têm entre R$ 100 e R$ 1
mil; aproximadamente 6,6 milhões, entre R$ 10 e R$ 100 e outros 8,7 milhões,
entre R$ 1 e R$ 10.
A Mãe Rainha Urbanismo anuncia mais
uma novidade na região Norte do estado, no município de Sobral. A empresa
trabalha no pré-lançamento do empreendimento Moradas do Planalto III,
localizado em uma das áreas mais privilegiadas da cidade, o bairro Renato
Parente. O novo loteamento está às margens da Avenida Perimetral, com fácil
acesso a hospitais, supermercados, postos de combustíveis, centro de convenções
e muito mais.
O Moradas do Planalto III tem lotes
a partir de 175 m², com infraestrutura planejada para oferecer qualidade de
vida, conforto e bem-estar para toda a família. Uma das principais
características do loteamento é ser o primeiro loteamento aberto de Sobral com
pavimentação 100% no intertravado, que reduz a temperatura, melhora a
infiltração de águas pluviais e facilita a manutenção, dentre outros
benefícios.
Além disso, o espaço oferta praça
com mais de 11.900 m² com sinalização de piso táctil, rede elétrica com
iluminação em LED, avenida paisagística, duas quadras de beach tennis, playground,
área fitness, pet place e demais itens voltados
para a convivência e entretenimento dos moradores.
A Mãe Rainha dispõe de corretores
para apresentar as primeiras informações sobre o pré-lançamento, além de
oferecer o número (85) 99199.8638.
Sobre a Mãe Rainha Urbanismo
Com mais de 21 anos no mercado, a
Mãe Rainha Urbanismo está presente em dois estados e nove cidades do Nordeste:
Acaraú (CE), Caucaia (CE), Crateús (CE), Horizonte (CE), Maracanaú (CE),
Pacatuba (CE), Parnaíba (PI), Sobral (CE) e Teresina (PI). Ao todo, a empresa
tem cerca de 21 mil lotes concluídos e nove milhões de m² de áreas executadas.
Saiba mais no site maerainhaurbanismo.com.br e
nas redes sociais Instagram, Facebook e YouTube (@maerainhaurbanismo).
Desde o ingresso da sua primeira
turma, em abril de 2001, um acontecimento acompanha a história da escola médica
sobralense e que não está descrito em seus relatórios de acompanhamento ou
desempenho acadêmico, mas que merece uma observação especial e torna-se curioso
pela sua perenidade durante duas décadas. Trata-se de irmãos formados pelo
curso ao longo de 15 anos, seja nas mesmas turmas ou em turmas diferentes, bem
como aqueles que ainda estão em formação.
A categoria de pais que comemoram
mais de um filho ingressando no Curso de Medicina de Sobral da UFC parece ser
longeva. Ao completar 20 anos, em 2021, o seu quadro discente ainda conta com
estudantes que tiveram em casa a inspiração para seguir a carreira médica. É o
caso da aluna Ana Carolina Rossi, atualmente cursando o quinto semestre na 29ª
turma, irmã da egressa Juliana Rossi da 15ª turma, graduada em 18 de dezembro
de 2017.
A caçula conta como se deu essa
influência, já que torcia o nariz à ideia. “Eu tinha 11 anos quando minha
irmã foi aprovada na Famed UFC Sobral. Em meio ao orgulho da família, surgiram
os comentários: – E a caçula, vai seguir o mesmo caminho? Eu, por rebeldia,
dizia que não, e que faria qualquer curso exceto Medicina. Contudo, com o
passar dos anos, eu assisti minha irmã não apenas se formar como profissional,
mas se desenvolver como pessoa, e minha admiração pela sua trajetória crescia
exponencialmente: o orgulho se tornara também inspiração”, relembra.
Ela destaca, ainda, porque se
decidiu de forma definitiva a seguir os passos da irmã e a escolha por Sobral.
“As histórias que ouvi das suas vivências na medicina despertaram meu desejo de
ser médica e poder, um dia, me tornar um pouco da profissional que minha irmã
se tornou. Quando chegou no meu período de vestibular, minha escolha pelo curso
parecia óbvia, mas foi quando surgiram dúvidas entre Famed Sobral ou Famed
Fortaleza. Minha decisão foi concretizada pelas palavras da Juliana: “- Nossa
Famed é uma família”. Hoje sei como ela estava mais do que certa”, conclui Ana
Carolina Rossi, que ao lado da irmã é motivo de orgulho e admiração para os
pais Nelson Rossi e Jocelaine Regina Duarte Rossi.
O
Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, equipamento vinculado à Secretaria da
Saúde do Ceará (Sesa) e administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão
Hospitalar (ISGH), está com processo seletivo aberto para médicos (as). As
oportunidades são para anestesista, cirurgião-geral e endoscopista. São 11
vagas, além de cadastro de reserva.
As inscrições seguem até o dia 30 de março. O edital está
disponível no site do instituto (https://ps.isgh.org.br/).
A seleção será realizada em duas fases: análise de perfil e
avaliação de títulos. A contratação dos candidatos obedecerá rigorosamente à
ordem de classificação dos aprovados classificados, conforme a área de atuação
e a opção indicada no ato da inscrição e/ou na fase de avaliação curricular,
quando o cargo permitir ou exigir, observadas as necessidades de contratação do
ISGH.
O ex-prefeito de Sobral, Clodoveu
Arruda, foi o autor do projeto de construção do novo aeroporto de Sobral, que
será entregue pelo governador Camilo Santana. Veveu é casado com Izolda Cela e
foi convidado para a solenidade do equipamento que levará o nome de Luciano
Arruda Coelho (Pai de Veveu).
Será sua estreia pública como marido
da governadora. Veveu não ocupará cargo na gestão de Izolda. Ele acaba de
colocar Sobral em patamar altíssimo na educação, ao abrir uma unidade da
Fundação Leman na cidade.
O deputado
federal Idilvan Alencar
(PDT) afirmou que Izolda
Cela (PDT) é a “candidata natural” para disputar a sucessão do
governador Camilo Santana
(PT) em 2022. Convidado do programa Jogo Político nesta terça-feira, 29, o
parlamentar destacou que a vice-governadora será o nome imediato para
a disputa entre os quadros do PDT ao assumir o Palácio Abolição no próximo
dia 2 de abril - por ocasião da desincompatibilização de Camilo, que irá
disputar ao Senado.
Para Idilvan, em uma escala de um a 10, a chance de Izolda está na casa de
“9,99”. “Ela conhece tudo o que foi feito na gestão Camilo. Foi um sucesso na
Educação do Estado, sucesso reconhecido no Brasil e fora do Brasil. Está na
cadeira de governadora”, disse. E acrescentou: “Todo governador que conheço é
candidato natural à reeleição”.
Durante
a entrevista, o deputado também teceu elogios aos outros pré-candidatos do PDT:
Roberto Cláudio, Evandro Leitão e Mauro Filho, mas
concluiu: “Neste momento, a Izolda está governadora a partir de sábado. Então
ela tem toda a condição de pleitear, de ser uma pré-candidata à reeleição”.
Ainda segundo ele, se trata de uma
“oportunidade inédita”. “Pela primeira vez uma mulher, professora, assume o
Governo no Estado. E na hora que ela assume, todos nós que fazemos educação,
nos sentimos chegando lá. Os professores, educadores. Porque o Ceará é
referência em educação no Brasil. Então, não é uma mulher qualquer, é uma
mulher que tem toda uma história ligada à educação”, elogiou.
Idilvan destacou ainda que a
vice-governadora tem se colocado abertamente na disputa para encabeçar a chapa
governista. “Por que que eu sei que ela aceita? Porque ela está em vários
movimentos do PDT de pré-candidatura”, afirmou. “Se ela está lá nos movimentos
do PDT como pré-candidata, não está lá só pra figurar”, complementou.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.
21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.
24Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão.
26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.
30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.