Em homenagem à Semana Mundial do Aleitamento Materno, a primeira-dama
Onélia Maria Leite de Santana e o secretário Henrique Javi inauguram
nesta segunda-feira (3),às 14h30, a sala de apoio à amamentação da
Secretaria da Saúde do Estado. Este será o primeiro espaço, entre as
secretarias do Governo do Estado, destinado especialmente às mulheres
nutrizes. No mesmo dia, em Sobral, começa a funcionar a sala de apoio à
amamentação do Hospital Regional Norte (HRN). Essas salas são espaços
dentro do local de trabalho em que a mulher, com privacidade e
segurança, pode esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos
previamente esterilizados para, na volta para casa, alimentar o filho.
Com o tema “Amamentação e Trabalho: para dar certo, o compromisso é
de todos”, a Semana Mundial do Aleitamento Materno tem entre outros
objetivos reforçar as ações dos empregadores para que os locais de
trabalho facilitem e apoiem ativamente as mulheres trabalhadoras que
amamentam. Nas salas de apoio à amamentação, o leite coletado é mantido
em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia, com uma
etiqueta identificando o nome da mãe, a data e a hora da coleta. No fim
do expediente, a mulher pode levar seu leite para casa para que seja
oferecido ao seu filho na sua ausência, e também se desejar doá-lo para
um Banco de Leite Humano. É uma estratégia do Ministério da Saúde que
consiste em criar nas empresas públicas e privadas uma cultura de
respeito e apoio à amamentação como forma de promover a saúde da mulher
trabalhadora e do bebê.
Para a instalação de sala de apoio à amamentação em empresas, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta o
dimensionamento de 1,5 m² por cadeira de coleta e instalação de um ponto
de água fria e lavatório, para atender aos requisitos de cuidados de
higiene das mãos e dos seios na coleta. Além do espaço necessário para a
coleta do leite, a sala deve conter freezer com termômetro para
monitoramento diário da temperatura. As empresas que aderem a essa
iniciativa tendem a ter menos problemas com a ausência de funcionárias
para tratar de problemas de saúde dos filhos, pois como o leite materno
possui anticorpos que previnem doenças, crianças que mamam no peito
adoecem menos.
O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomendam aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de
vida do bebê e amamentação até os dois anos de idade ou mais. O leite
materno é um forte aliado na luta contra a mortalidade infantil porque
possui todos os nutrientes necessários para que a criança cresça com
saúde e protegida contra problemas bastante comuns nos primeiros anos de
vida, como diarreia, alergias, doenças respiratórias, infecções e
vários outros tipos de intercorrências.