De 40% a 70% da obesidade tem componente genético e, apesar de sempre
ter sido vinculada ao corpo, uma grande quantidade dos genes desta
doença está relacionada ao cérebro que faz com que tenhamos mais ou
menos fome e que deixemos de comer ou não.
“A obesidade está no cérebro”, ressaltou a diretora do programa de
metabolismo e genética da obesidade do Charles Bronfman Institute for
Personalized Medicine, de Nova York, Ruth Loos, em um Simpósio
Internacional realizado em Madri (Espanha).
A médica explicou que as pesquisas hoje estão voltadas a descobrir
novos genes para entender melhor a biologia da obesidade, e assim poder
dirigir os esforços de maneira mais racional. Segundo ela, com a
informação disponível atualmente, não é possível prever de maneira
precisa quem será ou não obeso, e só é possível estimar de 5% a 20% da
genética da obesidade.