“A programação busca trazer essa provocação, ou seja, pensar questões e gerar reflexões sobre a importância de tomar o corpo enquanto território, descolonizar as noções sobre a terra e parar de negar a dívida ambiental que os países colonizadores tem como os colonizados”, explica Eduardo Bruno, o curador geral e um dos idealizadores do Festival, juntamente com Marie Auip.
Um dos destaques da programação é a Mostra de Videoperformance, que acontece nos dias 28 e 29, das 18h30 às 20h, na Ecoa Sobral. A programação reúne obras diversas, incluindo “Mixaria no Sertão – Ouro no Exterior”, de Filipe Alves (CE); “Corpografias do Pixo”, de Marcia Aquino e Gê Viana (MA); “You will never be a Weye – Nunca serás un weye”, de Seba Calfuqueo (CH); “movimento-grafia II”, de Azizi Cypriano (RJ); “Loess”, de Marise Maue (PA); “ORI-ENTE”, de Rodrigo Casteleira (RO); “Itinerário de uma história soterrada”, de Lucas Vidal (CE); “Una cosa del mundo entre outras cosas del mundo”, de Maria José Bretti Lopéz (CH); “Gessal”, de Danielle Monteiro (MG); e “Purgar”, de Rocio Lopéz Montaner (CH).
Para quem desejar trocar ideias e experiências, haverá ainda dois momentos de diálogos: no dia 28, às 18h30, a produtora cultural Bruna Pessoa estará presente para uma roda de conversa; no dia 29, no mesmo horários, Eduardo Bruno e Waldirio Castro encerram a programação em Sobral com uma roda de diálogos, representando a Plataforma Imaginários.