quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

ARTUR LIRA ESPERA UNIR CENTRÃO E ESQUERDA PARA DERROTAR GRUPO DE MAIA


Em política, há um ditado que diz, “fato que cria perna ninguém segura”. E, nesse contexto, o líder do PP, Arthur Lira (AL), já caminhou muito para, agora, desistir da disputa em nome de algum ministro do governo ou qualquer plano B. O grupo dele calcula conseguir 180 votos como ponto de partida. Já tem, hoje, as bancadas de PP, PL (antigo PR) e PSD, que compõem o núcleo do Centrão, e outros pequenos partidos. Nesta semana, o parlamentar começou a procurar, mais abertamente, os partidos de esquerda e ainda investe em legendas ligadas ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Não tem mais recuo” é a frase que mais se ouve entre os partidários do deputado alagoano, que se sente fortalecido e com vantagem diante da pulverização de candidaturas no grupo de Maia. A resposta de rival será tentar, ainda nesta semana, formar um bloco para segurar as siglas e evitar que o grupamento se esfarele.

Até o momento, são três forças na Casa, que ainda não têm tamanho definido nem fronteiras. A esquerda terá um nome, nem que seja apenas um deputado do PSol. Da centro-esquerda até a direita, estão Lira e a turma de Maia, que se divide em, pelo menos, cinco pré-candidatos, que se apresentaram para a disputa antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que não haveria reeleição para o comando das duas Casas: Baleia Rossi (MDB-SP), Marcos Pereira (Republicanos-SP), Luciano Bivar (PSL-PE), Elmar Nascimento (DEM-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). (Correio Braziliense)