Dos 81 senadores que representam os Estados, 16 não receberam nenhum voto popular. Não foram escolhidos pelos eleitores, uma vez que na campanha eleitoral não se divulga o nome dos suplentes. Dois por senadores. Quando assumem no lugar do titular, por algum tempo, ganham um plano de saúde para o resto da vida, pagos pelo contribuinte. Ninguém procura o SUS, é claro.
Anteontem o Senado atendeu aos protestos na porta do Congresso pela metade. Votou uma emenda que reduz de dois para um os suplentes, e este não pode ser da família do titular, como ocorre hoje com dois deles. Agora passa a ter um suplente que assume o cargo até o fim mandato, ou seja, continua aberta a janela para que o suplente financie a campanha e ganhe um mandato no senado, mas não vale para os atuais 16 que vão continuar. A proposta de fazer nova eleição caso o titular saísse foi derrubada. (DO BLOG DE HERÓDOTO BARBEIRO)
