
Ele foi cassado pelo mesmo tribunal em fevereiro, acusado de usar uma rádio do governo para fins eleitorais, mas se mantêm no cargo por conta de uma liminar concedida pelo ministro Arnaldo Versiani, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em um mandado de segurança.
Na sessão de terça-feira (21), o tribunal de Roraima julgou os embargos de declaração --espécie de recurso técnico que serve para sanar omissões ou contradições-- apresentados pelo governador Anchieta Júnior.
Depois da publicação da decisão, ele terá três dias para recorrer ao TSE. A advogada do governador, Maria Dizanete Matias, disse à Folha que considera a decisão "severa demais e desproporcional" e salientou que a situação do governador não muda, já que ele permanece no cargo até o julgamento definitivo do mandado de segurança pelo TSE.