Não são apenas o prestígio, as benesses do Poder e o controle da
pauta com projetos de interesse em jogo na disputa da presidência da
Câmara, com a disputa definida semana passada.
A Casa tem orçamento médio de R$ 5,3 bilhões anuais. É maior que a
grande parte das prefeituras do Brasil e ganha até de alguns
ministérios. Sem falar nos contratos terceirizados e sem licitação
comandados pelas diretorias.
Apenas as reformas de cinco blocos de apartamentos funcionais dos
deputados, concluídas há três meses, na Asa Norte, custaram aos cofres
da Câmara mais de R$ 150 milhões.