A peste do desmando, um Brasil triste
Só para Bancos Mundiais existe
Em dívida que nunca será paga.
Já nada espera? Nada há mais que traga
Remédio ao mal a que só ele assiste?
Em roubo e crime aqui a Lei consiste,
E a impunidade é sua eterna chaga!
Sabe que sofre, e muito, mas não sabe
É o que fazer para que um dia acabe
Essa desgraça e humilhação infinda.
E vai vivendo, como um corpo inerme
Que se deixa cobrir de praga e verme,
A pobre Pátria que eu sonhei tão linda.