Diante da saída de nomes atuantes no dia a dia da bancada feminina, as parlamentares buscam uma forma de se manterem ativas na defesa de políticas públicas para mulheres. Até o momento, uma das alternativas que mais tem empolgado tanto reeleitas e aquelas que perderam o mandato é a criação de uma Rede de Consultoras Legislativas.
“Tivemos deputadas e senadoras que acumularam uma experiência muito importante na formulação de propostas legislativas, nas duas casas, e que, por várias circunstâncias, não foram reconduzidas para a próxima legislatura. O que nós pretendemos é que não se desperdice e não se desarticule um capital político de tamanha importância”, explica a atual coordenadora da bancada, Jô Moraes (PCdoB-MG).
De acordo com Jô, a consultoria seria voltada para contribuir com ações tanto no Congresso Nacional como em assembleias legislativas estaduais, câmaras municipais, partidos políticos e em atividades de formação de mulheres em geral. A princípio, a rede funcionaria de forma mais virtual, de maneira autônoma e não-governamental.
Entre os nomes que deixarão o Congresso Nacional no próximo ano estão a ex-coordenadora da bancada Janete Pietá (PT-SP) e a ex-ministra de Políticas para Mulheres Iriny Lopes (PT-ES), além das senadoras Ana Rita Esgario (PT-ES) e Ivonete Dantas (PMDB-RN) e das deputadas Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), Fátima Bezerra (PT-RN) e Rosane Ferreira (PV-PR).
(Portal IG)