Em artigo publicado na sua conta pessoal no Instagram, o advogado sobralense Mendes Júnior analisa o momento ruim, segundo ele, do legislativo sobralense com tribuna esvaziada e narrativa distorcida feitas por vereadores que buscam de subterfúgios para agradar o chefe do Executivo, muitas vezes precisando atacar a gestão anterior com inverdades ou com tentativas de maquiar a verdade para esconder a realidade: a falta de avanços significativos promovidos pela Gestão Novo Tempo.
“A Câmara Municipal de Sobral é conhecida por Vereadores ilustres que sabiam fazer bom uso do parlatório, demonstrando insuspeita capacidade de argumentação, cujas bases eram a verdade e a vigilância às contas públicas.
A Tribuna está cada vez mais esvaziada e, nos seus raros momentos, somos – povo sobralense – assolados com inverdades e/ou deslocamento da realidade. A Situação precisa justificar o ano pífio e aproveita para a falar do ex-gestor Ivo Gomes, mal sabendo que o comparativo só o enaltece como administrador.
O empréstimo feito junto à CAF voltou, mas para esconder a falta de trabalho do atual Prefeito. Se fosse séria a fala do Edil, valeria a pena explicar que o Município não tem uma dívida de R$ 300 milhões, ou, quem sabe, ensinar o que significa parcelamento e investimento. Mas se isso é o obstáculo para tornar Sobral um canteiro de obras, vou dar minha contribuição:
EDUFORMA vai receber (ATÉ AGORA) R$ 36.461.647,88 (a ESFAPEGE, ao longo de 8 anos, recebeu R$ 28.891.074,78 para ajudar a educação em 1º lugar);
a contratação de 15 mil servidores (a ex-gestão trabalhou com 10.500 servidores);
a concessão de mais de R$ 12 milhões de gratificações anuais, afora ACI’s e participações em conselhos, que agora estão sendo OBRIGADOS a rever, em virtude da pressão do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado;
a contratação de empresa de advocacia, no valor anual de R$ 620.919,00, sendo que a Prefeitura já dispõe de Procuradoria e muitos outros advogados (na ex-gestão não havia tal absurdo);
a contratação de empresa de contabilidade, no valor anual de R$ 2.280.000,00, mesmo havendo servidores na Prefeitura para a função (na ex-gestão não havia tal absurdo);
provavelmente, vão privatizar o lixo, quando continuar no consórcio era infinitamente mais barato.
São alguns exemplos de “dívidas” que configuram empecilhos, Sr. Vereador.
Aliás, tem outro saldo negativo: fiscalizações de órgãos de controle (exceto pela Câmara Municipal), improbidade administrativa, inquéritos civis, demissões e falta de pagamento das verbas rescisórias, parques e Rio Acaraú abandonados, obras prontas da ex-gestão e não entregues à população etc.
Aprendamos!"
