segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

PODE AVISAR, ESPALHAR PARA GERAL ESSA NOVIDADE!


partir desta segunda-feira (3/2), estreia na Voz FM o programa que vai colocar a política no centro das discussões. Com apresentação de Marcos Mesquita, e a análise crítica de Gilmar Bastos e Armando Costa, ‘A Voz da Política’ trará os assuntos mais quentes do cenário político com esse trio que chega para fortalecer a seleção de campeões da Voz.

Com discussões profundas e uma visão diferenciada dos temas que impactam o nosso dia a dia, a ideia é levar o melhor da informação com credibilidade, respeito e transparência.

Vem aí a Voz da Política, porque a política também é nossa voz!

ANTÔNIO MARTINS E ROGER AGUIAR CONVERSAM SONBRE ELEIÇÕES 2026


Dois dos nomes mais comentados da política regional neste mês de janeiro, quando tiveram seus nomes ventilados como candidatos a deputado federal nas eleições de 2026, o prefeito de Cariré, Antônio Martins (@antoniomartinsoficial_), e o ex-prefeito de Marco, Roger Aguiar (@rogeraguiar.marco), estiveram reunidos na sexta-feira (31/1). O momento foi registrado nas redes sociais por Antônio Martins, que destacou a conversa como produtiva sobre o futuro político da nossa região

ALCOLUMBRE E O SENADO DO MOUNJARO


Sabe o Mounjaro, a injeção para controlar insulina e que tem um uso offlabel para emagrecimento? A caneta virou o presente mais disputado entre senadores. 

A coisa começou no fim de 2023. Foi naquela época que o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, eleito ontem, passou a dar de presente para seus futuros eleitores o mimo de luxo. Sim, porque o Mounjaro é vendido apenas em alguns países — é comercializado, por exemplo, nos Estados Unidos e em alguns países europeus. E é caro, bem caro, até em dólar (US$ 1.000 na Amazon) ou em euro ($500 nas farmácias de Madri). Mas Davi, sempre sensível aos interesses de seus eleitores, arrumou um carregamento de Mounjaro e passou a bandeja. Muita gente pegou.

No sábado, 1, Flávio Bolsonaro disse no estúdio que o PlatôBR montou no Congresso, para cobrir as eleições de Alcolumbre e Hugo Motta, que ganhou de Davi Alcolumbre algumas canetas de Mounjaro. Disse também que o novo presidente do Congresso não foi seu único fornecedor. O senador Ciro Nogueira, usuário do produto, contou que comprou o medicamento em viagens ao exterior — disse ter perdido 20 quilos — e que deu a outros colegas, o próprio Flávio entre eles.

Flávio não foi o único senador a ganhar a caneta emagrecedora de R$ 6 mil. Entre direita e esquerda, o Mounjaro é uma unanimidade maior que Davi Alcolumbre. Boa parte dos senadores desfilou pelos corredores e enfrentou as câmeras ontem com o shape renovado.


Considerado mais potente que o Ozempic, o Mounjaro teve seu uso liberado pela Anvisa, mas a Novordisk, seu laboratório, ainda não conseguiu fazer o medicamento chegar às farmácias brasileiras. O medicamento é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. Pode ser usado para emagrecimento, mas os interessados devem buscar acompanhamento médico.

Os senadores festejarão o preço que o remédio terá por aqui, bem menor que a bolada que Alcolumbre, Ciro Nogueira e outros gastaram para agradar os colegas: a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos já estabeleceu um teto de preço para o medicamento: entre R$ 1.457.47 e R$ 2.914.95, dependendo da concentração, sem contar ICMS.

Guilherme Amado, Bruna Lima e Tatiana Farah

POR QUE HUGO MOTTA RECORREU A ULYSSES COMO ALIADO NA DISPUTA ENTRE PODERES

O novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), nem tinha nascido quando a Constituição foi promulgada, mas no discurso de posse a memória do deputado Ulysses Guimarães guiou os trechos de maior relevância política. Boa parte do pronunciamento feito pelo paraibano no sábado, 1º, teve como referência as palavras que o presidente da Assembleia Nacional Constituinte dirigiu à Nação no dia da promulgação da Carta Magna.


Em parte, o resgate dos posicionamentos de Ulysses reafirmou o espírito e princípios da redemocratização do país. Nos pontos mais sensíveis no cenário atual, porém, Motta usou o discurso de Ulysses no dia 5 de outubro de 1988 para defender as prerrogativas atuais do Congresso. Se, por um lado, reafirmou os compromissos da Nova República, por outro lado o presidente da Câmara aproveitou as palavras do Senhor Diretas para demarcar espaço na disputa de poder com o Executivo.

“Ao contrário dos debates parciais, o Parlamento jamais avançou em suas prerrogativas. Foi justamente o contrário. A vontade dos Constituintes originários foi adiada por quase quatro décadas. E qual vontade era essa? Ninguém é melhor para descrevê-la do que o próprio Ulysses Guimarães, em seu histórico discurso de promulgação da Carta de 1988”, disse Motta.

Na sequência, o presidente da Câmara abriu aspas para o discurso da promulgação: “Pontificou Ulysses: ‘Se a democracia é o governo da lei, não só ao elaborá-la, mas também para cumpri-la, são governo o Executivo e o Legislativo’. Repito o que disse Ulysses: ‘São governo o Executivo e o Legislativo’”. No mesmo sentido, Motta usou mais uma frase de Ulysses: “O Legislativo brasileiro investiu-se das competências dos parlamentos contemporâneos”.

Motta faz em seguida uma interpretação de outro trecho do discurso de Ulysses: “Ele (Ulysses) afirmava que o presidencialismo absoluto deixava de existir com a nova Constituição. Isso ocorreu já em 1988”.

No conjunto, observa-se que Motta se valeu das palavras de Ulysses e das conquistas do Congresso no momento de contraposição à ditadura para se fortalecer na disputa atual com o Planalto - e, ainda, com o STF.

O texto constitucional, aborda por exemplo, as prerrogativas políticas, como a imunidade parlamentar, preceito que procurou garantir os mandatos parlamentares depois das cassações impostas pelos militares.

Ao recorrer a Ulysses, o presidente da Câmara quer assegurar outros mecanismos de fortalecimento do Legislativo frente ao Executivo – sobretudo o controle sobre o Orçamento da União.

A capacidade de definir a destinação de recursos aumentou ao longo das quatro décadas, principalmente nos últimos dez anos, e chegou ao ponto máximo a partir do governo Bolsonaro, com a institucionalização do chamado “Orçamento Secreto”.

Sobre orçamento e emendas parlamentares, a briga do Congresso se estende para Judiciário. Desde o ano passado, o ministro Flávio Dino emite decisões que cobram transparência na execução das emendas, fato que fez escalar as tensões com o Legislativo. Esse será um dos assuntos mais importantes para a política brasileira em 2025 e, por isso, Motta mandou seus recados ao tomar posse.

Do discurso de sábado, vale ressaltar um pouco mais a defesa firme da democracia feita pelo novo presidente da Câmara. Dois anos depois das invasões às sedes dos poderes em 8 de janeiro, um dos chefes do Legislativo deixou explícito sua aversão à ditadura. Depois de dizer que tem origem no MDB (ou PMDB), relembrou as palavras mais conhecidas de Ulysses: “Tenho ódio e nojo à ditadura”.

E, em um gesto ainda mais simbólico, Motta levantou um exemplar da Constituição acima da cabeça, gesto mais marcante de Ulysses no dia da promulgação.

Àquela altura, o deputado paraibano ainda nem tinha nascido: Motta veio ao mundo em setembro de 1989, ano da primeira eleição para o Planalto depois da queda dos militares. Aos 36 anos, incompletos, o presidente da Câmara é um pouquinho mais novo do que a Constituição, mas demonstra a ambição de um veterano para interpretá-la.

(Platobr)

A PALAVRA DO DIA


Evangelho (Mc 5,1-20)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2 Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi ao seu encontro. 3 Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4 Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. 5 Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6 Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7 e gritou bem alto: "Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!" 8 Com efeito, Jesus lhe dizia: "Espírito impuro, sai desse homem!" 9 Então Jesus perguntou: "Qual é o teu nome?" O homem respondeu: "Meu nome é 'Legião', porque somos muitos". 10 E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. 11 Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12 O espírito impuro suplicou, então: "Manda-nos para os porcos, para que entremos neles". 13 Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada - mais ou menos uns dois mil porcos - atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14 Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15 Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. 16 Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17 Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18 Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19 Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: "Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti". 20 Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.