É o povo mendigando Hoje tive o dissabor de ver uma senhora com uma criança de menos de um ano nos braços com duas contas de energia elétrica na mão, mendigando na porta do prédio de propriedade do atual gestor do patrimônio público municipal de Coreaú(onde despacha como se sede da prefeitura fosse), para que o gestor pagasse as contas em atraso, pois não tinha energia elétrica em casa há vários dias. Mas, como não fazia parte da minoria abastada da cidade, foi “despachada” pelos assessores do atual gestor. Ao perceber que não ia ser recebida pelo cidadão que ajudou a eleger, saiu chorando desesperadamente com sua criança nos braços dizendo a seguinte frase: “Na hora de pedir meu voto ele sabe ir na minha casa; ele ainda vai lá em casa pedir meu voto...”. Sim, nos todos sabemos que ele ainda vai à casa dela, pois sempre vão, e com certeza será bem recebido e mais uma vez terá o seu voto. E mais uma vez lhe dará as costas quando necessitar dele. E assim se completa o ciclo eleitoral na vida dos menos favorecidos.
(Célio Fontenele – Coreaú)
Vi no coreauonline
