segunda-feira, 21 de julho de 2014

ALIANÇAS NACIONAIS PODEM TRAVAR PALANQUES ESTADUAIS

Candidatos a governador que divergem das alianças nacionais de seus partidos ainda não sabem se poderão usar imagens e declarações dos presidenciáveis que apoiam em seus programas eleitorais no rádio e na TV.
Um exemplo prático: um candidato a governador do PTB, partido nacionalmente fechado com Aécio Neves (PSDB), pode usar imagens da presidente Dilma na TV se petebistas e petistas estiverem coligados neste Estado?
Ninguém tem certeza das respostas. As regras não são claras, e políticos, coordenadores de campanha, especialistas e decisões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se contradizem sobre o tema.
A dúvida é se o fim da verticalização, regra de 2002 que obrigou partidos a repetirem nos Estados as alianças nacionais, liberou ou não o uso de candidatos a presidente de coligações diferentes nas propagandas estaduais.
O questionamento, hoje, ocorre em ao menos seis Estados. Neles, legendas que integram a coligação de Dilma querem abrir espaço para rivais da petista, como Aécio e Eduardo Campos (PSB).