quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

HUGO MOTTA, A HISTÓRICA MISSÃO DE UM MODERADO NO BRASIL DOS EXTREMOS


Por Blog do Luís Tôrres

Muito se fala sobre o poder que Hugo Motta controlará a partir do dia 1 de fevereiro quando vencer a eleição e assumir a presidência da Câmara Federal. Muito se discute sobre os reflexos nas eleições estaduais na Paraíba de 2026 com sua ascensão ao cargo e o quanto seu estado pode ganhar em termos de prestígio político e, principalmente, orçamentário. Mas pouco se falou sobre a imensa responsabilidade que o jovem deputado terá com o futuro do Brasil assim que se assentar na cadeira de presidente da Câmara dos Deputados.

Pois bem, muito além das pompas que circundam o poder que vai assumir, este é o ponto central de sua ascensão a um posto tão alto na representação política nacional. É sobre o quão importante será o que Hugo Motta pode fazer no cargo que o destino lhe reservou em favor do Brasil num cenário marcado pelas incertezas econômicas, pela divisão política e pela voracidade incessante dos poderes – os três, inclusive – em consumir recursos obtidos com o pesado recolhimento de impostos que recai sobre as costas dos brasileiros.

Em seu quarto mandato de deputado federal, sendo o mais jovem presidente da Câmara Federal da história do Brasil, Hugo Motta assume essa responsabilidade num momento em que o ódio dos extremos ainda impera no Brasil. E isso por si só já é um desafio para alguém que pensa e age com moderação. Porque os extremos não querem que o lado adversário dê certo. Ou seja, torcem e trabalham para que o erro seja a regra do adversário, mesmo que isso reflita em mais dificuldades para quem aqui vive. E, sendo assim, vão viver de pressionar e cobrar do presidente da Câmara para que se posicione para cada um dos pólos em questão.

O desafio do deputado paraibano, portanto, será se equilibrar entres estes dois lados, mostrando que a representação que irá assumir vai exigir uma responsabilidade cívica de fazer com que a “coisa dê certo” no Brasil, independentemente de quem seja o “lado político” beneficiado com bons resultados dos eventuais acertos.

Considerado habilidoso na arte de unir e conciliar, ele conseguiu isso para sua campanha a presidente da Câmara. É considerado pelo PT de Lula e PL de Bolsonaro um homem de “bom trato” e “fácil acesso”.

Hugo sabe que é preciso salvar o Brasil, mesmo que a direita ávida em voltar ao poder, politicamente falando, não torça por isso. É preciso salvar o Brasil mesmo que o governo Lula não compreenda que é preciso parar de dar cabeçadas.

A questão da consertação econômica, por exemplo, está na pauta. O Congresso precisa ser caixa de ressonância para contribuir com o governo federal a sair do caminho do abismo inflacionário e recuperar credibilidade. E não inflar a disputa, atuar como quem vai apagar incêndio jogando gasolina e gritando “fogo, fogo!”.

O Brasil sofreu muito recentemente com os efeitos que provocam um homem irresponsável e com desejos muito aquém do bem coletivo presidindo a Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha e seu arsenal de pautas bomba num Brasil que arquejava por curativos foram um péssimo exemplo. Ao que parece, apesar de dever a Eduardo seu ingresso no alto clero de Brasília, Hugo Motta não fixou as lições não oficiais do seu preceptor.

Soma-se ao desafio de equilibrar os extremos e discutir soluções para o fortalecimento da economia com a necessidade de satisfazer a permanente fome de emendas dos deputados sem deixar que o coração do governo pare de bombear sangue. Haja trabalho.

Por isso que o slogan adotado por Hugo Motta – Do Lado do Brasil -, não é apenas uma frase solta ao vento. É um grito antecipado em defesa da união de esforços, mesmo que de lados ( ou poderes) antagônicos, para que o ano de 2025 e, na sequência, o de 2026 não sejam tão duros com a população brasileira quanto ameaçam ser.

O paraibano Hugo Motta, neste sentido, parece o homem certo, no lugar certo e na hora certa. O Brasil de hoje, muito mais do que em qualquer outro momento, precisa de alguém que tenha exatamente o seu perfil. Alguém que possa conduzir a classe política a discutir uma união em favor de pautas positivas para o Brasil.

Quiçá até, sendo bem sucedido nesta missão, inspirar outros líderes políticos a adotarem o mesmo perfil, dando os primeiros passos para fora do terreno extremista que, infelizmente, o Brasil se afundou mais recentemente.

Jovem, Hugo Motta tem a oportunidade de ser espelho para rejuvenescer a face carcomida da atual política do Brasil. Merece toda a torcida. Espera-se que não decepcione.

Pelo bem das famílias brasileiras, vivam elas em Patos, no sertão paraibano, ou em Canoas, no extremo sul do Brasil.