Foi séria a briga entre Dilma e o PMDB por causa de vacilos e traições na votação do Código Florestal, segundo conta abaixo Renata Lo Prete, na sua coluna da Folha de São Paulo:
''Quanto mais as horas passam, mais indícios surgem de que Lula permaneceu em Brasília para apagar um incêndio de proporções maiores do que foi dado ao público saber. Segundo relatos de governistas encarregados da negociação do Código Florestal, não apenas Dilma Rousseff ameaçou demitir os ministros do PMDB, dado o apoio do partido à emenda combatida pelo Planalto, como Michel Temer abandonou a polidez habitual e teve pelo menos duas conversas ásperas com Antonio Palocci, portador do recado da presidente -- o vice nega tanto a ameaça quanto sua reação. No final, prevaleceu o instinto de sobrevivência política dos envolvidos, mas restaram sequelas. O barraco palaciano pré-votação do código está na origem da declaração de Henrique Eduardo Alves (RN). Ao encaminhar o voto de sua bancada a favor da emenda, o líder afirmou que o PMDB 'não está no governo, é governo'.
''Quanto mais as horas passam, mais indícios surgem de que Lula permaneceu em Brasília para apagar um incêndio de proporções maiores do que foi dado ao público saber. Segundo relatos de governistas encarregados da negociação do Código Florestal, não apenas Dilma Rousseff ameaçou demitir os ministros do PMDB, dado o apoio do partido à emenda combatida pelo Planalto, como Michel Temer abandonou a polidez habitual e teve pelo menos duas conversas ásperas com Antonio Palocci, portador do recado da presidente -- o vice nega tanto a ameaça quanto sua reação. No final, prevaleceu o instinto de sobrevivência política dos envolvidos, mas restaram sequelas. O barraco palaciano pré-votação do código está na origem da declaração de Henrique Eduardo Alves (RN). Ao encaminhar o voto de sua bancada a favor da emenda, o líder afirmou que o PMDB 'não está no governo, é governo'.