terça-feira, 29 de novembro de 2011

REFORMA MINISTERIAL: O MOTIVO DA QUEDA DE ALGUNS

A presidente Dilma Rousseff ainda oscila entre fazer uma reforma pontual na equipe de ministros praticamente herdada por Lula ou enxugar drasticamente o time, cortando pela metade o primeiro escalão de governo. Mas pelo menos sete ministros estão na lista dos que certamente deixarão a Esplanada, seja por causa das eleições, seja por questões administrativas ou éticas.
Estão no primeiro grupo, dos que pretendem disputar eleições em 2012, os já pré-candidatos, Fernando Haddad, da Educação, que concorrerá pelo PT à prefeitura de São Paulo; Fernando Bezerra, da Integração Nacional, que sairá pelo PSB à prefeitura de Recife; Iriny Lopes, da Secretaria das Mulheres, que deve ser a candidata do PT à prefeitura de Vitória; além de Luiz Sérgio, da Pesca, que pode tentar a prefeitura de Angra dos Reis.
Na categoria de ministros enfraquecidos politicamente por denúncias ou perda de apoio enquadram-se Carlos Lupi, do Trabalho, e Mário Negromonte, das Cidades.
A bolsa dos cotados para deixar o primeiro escalão ainda inclui, por razões de saúde, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. A presidente considera que o representante do PMDB deve priorizar o tratamento do câncer, que chegou a mantê-lo afastado do cargo mais de um mês.
Há outros componentes do primeiro time de Dilma cujo desempenho apagado coloca na linha de tiro nesta reforma. Integram este grupo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, a da Igualdade Racial, Luiza Bairros, o Desenvolvimento Agrário, Afonso Florense, e o dos Portos, Leônidas Cristino.

(Blog da Christina Lemos)