domingo, 31 de março de 2013

GOVERNADORES EMPREGAM 105 MIL SEM CONCURSO PÚBLICO


A primeira pesquisa completa sobre a estrutura burocrática dos Estados, realizada pelo IBGE, revela que os 27 governadores empregavam em 2012, em conjunto, um contingente cerca de 105 mil funcionários que não fizeram concurso para entrar na administração pública. Apenas na chamada administração direta, da qual estão excluídas as vagas comissionadas das empresas estatais, o número de funcionários subordinados aos gabinetes dos governadores ou às secretarias de Estado sem concurso público chega a 74.740.
Do total de 105,5 mil servidores sem concurso nos Estados, quase 10% estão em Goiás. O governador Marconi Perillo (PSDB) abriga em sua burocracia 10.175 funcionários nessa situação, o que o torna líder no ranking desse tipo de nomeações em números absolutos. A Bahia, governada pelo petista Jaques Wagner, vem logo atrás, com 9.240 não concursados. Ao se ponderar os resultados pelo tamanho da população, os governadores que saltam para a liderança do ranking são os de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), com 937 e 263 cargos por 100 mil habitantes, respectivamente. Os oito governadores do PSDB controlam, em conjunto, 37,6 mil cargos ocupados por servidores não concursados. Os quatro governadores do PT, por sua vez, têm em mãos 23 mil vagas. Logo atrás estão os quatro do PMDB, com 21,6 mil.

PAPA FRANCISCO: " NÃO NOS RESIGNEMOS, NEM PERCAMOS A CONFIANÇA"


O Papa Francisco pediu no sábado de aleluia, na homilia da vigília pascal, que lembra a ressurreição de Cristo, que os católicos não se resignem, nem percam a confiança diante das dificuldades. "Não nos encerremos em nós mesmos, não percamos a confiança, nunca nos resignemos", pediu o Papa na homilia da liturgia da luz, uma mensagem que pode ser aplicada não apenas à religião, mas também a qualquer dificuldade da vida, principalmente em épocas de crise.
Os problemas, as preocupações do cotidiano, tendem a fazer com que nos encerremos em nós mesmos, na tristeza, na amargura", porque, segundo o Papa, "é aí que está a morte". Para Francisco, não podemos "nos fechar para a novidade, porque esta transforma". A cerimônia, celebrada na Basílica de São Pedro e chamada liturgia da luz, começou às escuras, e com o Papa e os sacerdotes vestidos de branco.
Uma vez aceso, no átrio da basílica, o círio pascal - grande vela que simboliza Cristo ressuscitado e serve para acender as velas dos fiéis -, inicia-se a procissão do Papa e de seus ministros até o altar maior, momento em que as luzes do templo são acesas. "É a celebração mais rica e, quem sabe, mais bela da Semana Santa, comentou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. (Do Correio Braziliense)

DILMA DESISTE E NÃO OFERECE MAIS NADA A EDUARDO CAMPOS


O Planalto concluiu que já fez o que podia para tentar impedir a candidatura de Eduardo Campos em 2014 e pretende cruzar os braços. Não vai oferecer apoio, nem cargos nem verbas. Tampouco vai ameaçar com retaliações. Avalia-se que chegou a hora de o governador de Pernambuco resolver – sozinho – o que pretende fazer no ano que vem.
O ministro da Integração, Fernando Bezerra, não esconde a ansiedade para ter seu nome lançado como pré-candidato ao governo de Pernambuco. Mas o governador Eduardo Campos tem menos pressa e prefere aguardar. (Paulo Moreira Leite - ISTOÉ)

CHAFURDEMOS TODOS


O repórter Felipe Recondo mergulhou nas contas do CNJ. Descobriu que nesse órgão, criado para fiscalizar o Judiciário, os beneficiários de privilégios não perdem por esperar. Ganham. Em nota veiculada em sua coluna, Elio Gaspari recordou que, dias atrás, o presidente do CNJ, Joaquim Barbosa, mandara Recondo ao lixo. Por sorte, foi atendido. Aqui, pode-se ler a íntegra da coluna de Gaspari. Abaixo, vai reproduzido o pedaço que trata do CNJ:
- Chafurdando na notícia, o repórter Felipe Recondo descobriu que em 2012 aconteceram as seguintes gracinhas no Conselho Nacional de Justiça:
- Em 2012, o CNJ gastou mais de R$ 1 milhão com mudanças de servidores e juízes.
- A conta da Bolsa Moradia pulou de R$ 355 mil em 2008 para R$ 900 mil no ano passado.
- No mesmo período, as despesas com diárias de viagens quintuplicaram, chegando a R$ 5,2 milhões. As despesas com passagens (R$ 2,3 milhões) duplicaram.
Noves fora o fato de três ex-conselheiros se servirem de carros oficiais. (Na Corte Suprema dos Estados Unidos, só quem tem essa mordomia é o presidente da Corte, no exercício do cargo.)
Há poucas semanas o ministro Joaquim Barbosa, que assumiu o CNJ em novembro passado e portanto nada teve a ver com isso, mandou Recondo “chafurdar no lixo, como você faz sempre”. Depois, desculpou-se, por intermédio de sua assessoria.

A PALAVRA DO DIA


Evangelho (João 20,1-9)
Domingo, 31 de Março de 2013 
Páscoa do Senhor
— O Senhor esteja convosco! 
— Ele está no meio de nós!
 
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo. 
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. 
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.
- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 30 de março de 2013

CÂMARA DOS DEPUTADOS ELIMINA LIMITE PARA GASTO MÉDICO


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu eliminar o limite de reembolso que existia para a assistência médica aos deputados federais. A medida vai na contramão das promessas de economicidade feitas por Alves durante sua campanha à presidência da Casa. Desde que assumiu, o presidente da Câmara anunciou um controle maior sobre as horas extras dos servidores e a limitação do pagamento do 14º e 15º aos parlamentares. Por outro lado, criou cargos e reajustou a verba dos deputados para gastos como compra de passagens aéreas.
Agora, Alves decidiu revogar a norma anterior que previa, exceto em caso de emergência e urgência, que deveria ser observado para procedimentos médicos o limite das tabelas de preço pagos pela Casa aos hospitais com quem tem convênio, como o Sírio Libanês, o Albert Einstein e o Incor.
Caro leitor, continue lendo aqui: Saiba quanto custa um deputado Esta matéria é doCongresso em Foco.

MARTINÓPOLE: PREFEITO REÚNE LIDERANÇAS NO ANIVERSÁRIO DO MUNIÍPIO


O prefeito de Martinópole, James Bel (PMDB) que realizou no último dia 26 de março, em grande estilo o aniversário do município, com inaugurações de obras e com o grande Show da Banda Aviões do Forró, mostrou liderança levando para a festança o vice-líder do governo na Câmara Federal, deputado Damilo Forte; o Primeiro Secretário da AL-CE, deputado Sérgio Aguiar; o Secretário das Cidades, deputado Camilo Santana (PT), além dos prefeitos Pacheco Neto (Chaval); Divaldo Soares (Viçosa do Ceará); Kilsen (Uruoca); Mônica Aguiar (Camocim) e Érica Cristino (Coreaú). Prefeito de primeiro mandato, James Bel (PMDB), conseguiu derrotar tradicionais famílias políticas que se reversavam no poder da pequena Martinópole. Foto: Marques Araújo (Revista Alternativa)

QUANDO ESSA FARRA VAI ACABAR?

O contribuinte tem acompanhado aparvalhado o festival que fazem com o dinheiro de seu imposto. Viagens com séquito, subvenções para parlamentares, estádio novo que ameaça cair, prédios para desalojados das chuvas que ameaçam desabar antes mesmo da inauguração. Enfim, o festival de desperdício não quer dizer que há um liberou geral no bolso do contribuinte.
O INSS desperdiça pelo menos 50 milhões por ano em pensões por morte. Em outras palavras os defuntos foram flagrados recebendo aposentadoria mesmo depois de mortos. Uma desfaçatez. Você já viu alguma múmia na fila da previdência? Graças a uma auditoria do Tribunal de Contas da União, eles foram identificados. E o Tribunal diz que só auditou um terço das sete milhões de pensões pagas atualmente pela previdência social.
Já pensou para onde vai subir essa conta quando todos forem auditados?

(DO BLOG DE HERÓDOTO BARBEIRO)

PREFEITO PARTICIPA DE MAIS UM CONSELHÃO EM SANTANA DO ACARAÚ

A cidade de Santana do Acaraú se mobiliza neste sábado durante a realização de mais um Conselhão Comunitário. Durante a realização do evento que começa por volta das 8h, o prefeito Heldinha Arcanjo marcará presença para acompanhar de perto as principais necessidades de sua comunidade. Lideranças de todas as comunidades também participar do evento para discutir e questionar as ações e atividades que devem nortear a administração municipal.

A PALAVRA DO DIA


Evangelho (Lucas 24,1-12)
Sábado, 30 de Março de 2013
Vigília Pascal
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor! 

1No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. 2Elas encontraram a pedra do túmulo removida. 3Mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus 4e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas.
5Tomadas de medo, elas olhavam para o chão, mas os dois homens disseram: “Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? 6Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: 7‘O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia’”. 
8Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. 9Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos Onze e a todos os outros. 10Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram essas coisas aos apóstolos. 11Mas eles acharam que tudo isso era desvario, e não acreditaram. 
12Pedro, no entanto, levantou-se e correu ao túmulo. Olhou para dentro e viu apenas os lençóis. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 29 de março de 2013

CHUVA EM SOBRAL


Chuva forte por mais de uma hora, na tarde desta sexta (29) em Sobral, continua pingando, agora, mais leve na noite de clima agradabilíssimo em nossa cidade.

TRADICIONAL “SEXTA DA PAIXÃO” EM SOBRAL


Como tradicionalmente acontece, a Igreja de São de São Francisco (foto), em Sobral, ficou lotada de fiéis, para celebração da “Sexta da Paixão e Morte do Senhor”. Contemplando e adorando o Crucificado, a comunidade elevou sua oração a todos aqueles que o sangue de Cristo uniu como irmãos e irmãs, principalmente os sofredores que hoje prolongam o mistério de sua cruz.
Em tempo: Devido a forte chuva, no período da tarde, a Procissão do Senhor Morto não realizou todo o percurso - com saída da Igreja do Rosário rumo a Igreja das Dores.

A PALAVRA DO DIA


Evangelho (João 18,1-19,42)

Sexta-Feira, 29 de Março de 2013 
Paixão do Senhor


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João. 
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 
3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 
4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: 
Pres.: “A quem procurais?”
Nar. 1: 5Responderam: 
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”. 
Nar. 1: Ele disse: 
Pres.: “Sou eu”.
Nar. 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 
6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?” 
Nar. 1: Eles responderam: 
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: 8Jesus respondeu: 
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Nar. 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: 
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Nar. 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: 
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?” 
Nar. 2: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 
14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: 
L. 1: “É preferível que um só morra pelo povo”. 
Nar. 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 
17A criada que guardava a porta disse a Pedro: 
Mulher: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?” 
Nar. 2: Ele respondeu: 
L. 1: “Não”. 
Nar. 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 
20Jesus lhe respondeu: 
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Nar. 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: 
L. 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?” 
Nar. 2: 23Respondeu-lhe Jesus: 
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?” 
Nar. 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: 
L. 1:“Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Nar. 1: Pedro negou: 
L. 2: “Não!” 
Nar. 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: 
L. 1: “Será que não te vi no jardim com ele?” 
Nar. 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: 
Pilatos: “Que acusação apresentais contra este homem?” 
Nar. 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” 
Nar. 2: 31Pilatos disse: 
Pilatos: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”. 
Nar. 2: Os judeus lhe responderam: 
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”. 
Nar. 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 
33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: 
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?” 
Nar. 1: 34Jesus respondeu: 
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?” 
Nar. 1: 35Pilatos falou:
Pilatos: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 
Nar. 1: 36Jesus respondeu: 
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 
Nar. 1: 37Pilatos disse a Jesus: 
Pilatos: “Então, tu és rei?” 
Nar. 1: Jesus respondeu: 
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. 
Nar. 1: 38Pilatos disse a Jesus: 
Pilatos: “O que é a verdade?” 
Nar. 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes: 
Pilatos: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 
39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?” 
Nar. 1: 40Então, começaram a gritar de novo: 
Ass.: “Este não, mas Barrabás!” 
Nar. 2: Barrabás era um bandido. 
19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 
3aproximavam-se dele e diziam: 
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Nar. 2: E davam-lhe bofetadas. 
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: 
Pilatos: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”. 
Nar. 2: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: 
Pilatos: “Eis o homem!” 
Nar. 2: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: 
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos respondeu: 
Pilatos: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”. 
Nar. 2: 7Os judeus responderam: 
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”. 
Nar. 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: 
Pilatos: “De onde és tu?” 
Nar. 2: Jesus ficou calado. 
10Então Pilatos disse: 
Pilatos: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?” 
Nar. 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Nar. 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: 
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Nar. 2: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: 
Pilatos: “Eis o vosso rei!” 
Nar. 2: 15Eles, porém, gritavam: 
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos disse: 
Pilatos: “Hei de crucificar o vosso rei?” 
Nar. 2: Os sumos sacerdotes responderam: 
Ass.: “Não temos outro rei senão César”. 
Nar. 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Nar. 1: 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 
18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Nar. 1: 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: 
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 
Nar. 1: 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: 
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Nar. 1: 22Pilatos respondeu: 
Pilatos: “O que escrevi, está escrito”.
Nar. 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 
24Disseram então entre si: 
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”. 
Nar. 2: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Nar. 1: 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: 
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”. 
Nar. 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”. 
Nar. 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: 
Pres.: “Tenho sede”.
Nar. 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 
30Ele tomou o vinagre e disse: 
Pres.: “Tudo está consumado”. 
Nar. 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham.)
Nar. 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Nar. 1: 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 
Nar. 2: 35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 
36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 
37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Nar. 1: 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 
40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Nar. 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 
42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus. 


- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.