quinta-feira, 27 de junho de 2013

CONGRESSO FUNCIONA SOB PRESSÃO

A partir das manifestações, o Congresso transmudou-se. Em poucas horas rejeitou a PEC-37. Renan Calheiros anuncia votação imediata no Senado, em dez dias, de projetos concedendo bilhetes gratuitos nos transportes públicos para estudantes, aumento de penas para traficantes, supressão de benefícios para autores de crimes contra a vida, ampliação da ficha-limpa para funcionários públicos, punição além da aposentadoria para juízes e integrantes do ministério público condenados na Justiça, punição para quem não cumprir a  lei de acesso a informações, redução do número de ministérios e muito mais coisa. Na Câmara, Henrique Eduardo Alves promete colocar a reforma política em votação conforme projeto até então engavetado. A presidentA Dilma voltou atrás na esdrúxula proposta de convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva, e parece  em vias de trocar o plebiscito por um referendo.  Com todo o respeito, o Congresso, agente único da reforma política, apesar de anunciar que vai recuperar o tempo perdido, deveria ser cercado outra vez pela massa que hoje ocupa as ruas. Porque pode ter sido apenas um soluço essa disposição dos presidentes da Câmara e do Senado. Cessando por hipótese a voz das ruas, logo o Congresso retornaria à placidez de sempre.  Leia mais no artigo de Carlos Chagas.