Carlos Brickmann
Aécio Neves, derrotado, cumprimentou sua adversária Dilma Rousseff pela vitória. O pessoal de cúpula de sua campanha até agora se comportou civilizadamente. Em compensação, seus eleitores xiitas saíram falando besteira: criticando os eleitores nordestinos (que deram ampla vitória a Dilma), ameaçando ir embora do país, retomando velhas e imbecis teses separatistas.
O Brasil, ainda colônia, derrotou duas nações que tentaram dividir-nos: a França (que criou a colônia da França Antártica) e a Holanda, que se instalou em Pernambuco (e, até ser expulsa, até que tomou boas iniciativas). Não seria uma derrota eleitoral que provocaria aquilo que nem duas grandes potências conseguiram. Brasileiro é brasileiro, seja de que Estado for; e com frequência descende de uma mescla de migrantes brasileiros e estrangeiros. Separar-se por perder uma eleição? Ridículo.
E que seria do esplêndido churrasco gaúcho sem o sal grosso de Mossoró?