quinta-feira, 7 de abril de 2022

COTA FEMININA DE CANDIDATURAS DESAFIA PARTIDOS, APÓS FRACASSO EM 2018

 


A exigência de que partidos e federações destinem 30% de suas candidaturas nas eleições proporcionais para mulheres no próximo pleito impõe às legendas a obrigação de mudarem o até agora tradicional – e imenso – domínio masculino nas urnas. Se a regra de 30% de candidaturas para mulheres estivesse valendo em 2018, 15 de 35 partidos teriam desrespeitado a determinação.

Levantamento feito pelo Metrópoles, com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que DC, DEM, PatriotaPCBPDT, PMN, Podemos, PP, PPL, PRP, PSC, PSD, PTC, Rede e Solidariedade não atingiram essa participação mínima de mulheres no pleito daquele ano para os cargos de deputado federal, estadual e distrital.

Alguns – como DEM, Patriota e Solidariedade – não tinham 30% de candidatas mulheres para mais de um dos cargos disputados.