segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O GPS DE LULA

Inédito! Extraordinário! Fantástico! Inacreditável! Nunca antes na história deste país um presidente da República indicou tantos nomes para posições estratégicas do governo que sucederá ao seu. O caso de Tancredo Neves foi diferente. Eleito, ele nomeou o ministério e morreu sem tomar posse. José Sarney, seu vice, assumiu o governo alheio.
Os presidentes costumam dispor de uma cota pessoal de cargos para preenchê-los com gente de sua estrita confiança. Ora são pessoas a quem devem favores. Ora pessoas que admiram e que gostariam de ter ao seu lado. A cota pessoal de Lula no seu primeiro governo foi modestíssima. A rigor, ele não dispôs de mais do que cinco cargos.
A saber: Comunicação (Luiz Gushiken); Justiça (Márcio Thomaz Bastos); Minas e Energia (Dilma Roussef); Planejamento (Guido Mantega) e Imprensa (Ricardo Kotscho). Antonio Palocci, ministro da Fazenda, deveu sua nomeação à necessidade de tranqüilizar o mercado financeiro. José Dirceu, da Casa Civil, a ele mesmo e ao PT.
Pois bem: salvo mudanças de última hora, Lula emplacou no governo ainda em fase inicial de formação o ministro da Fazenda (Mantega), o chefe da Casa Civil (Palocci), o Secretário Geral da presidência (Gilberto Carvalho), o ministro do Planejamento (Míriam Belchior) e o presidente da Petrobrás (José Sérgio Gabrielli). Está bom?
Comentário do Presidente do PTB Nacional - Roberto Jefferson