A realidade dos servidores municipais de Sobral está longe das promessas feitas pelo atual prefeito Oscar Rodrigues. Durante sua campanha, ele garantiu que nenhum colaborador da prefeitura receberia menos que um salário mínimo, além de afirmar que valorizaria os servidores e manteria um canal aberto de diálogo com a categoria. No entanto, as denúncias feitas pelo presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sobral (Sindsems), Gilcélio Paiva, mostram um cenário muito diferente.
Em entrevista ao portal O Sobralense (AQUI), Paiva revelou que há servidores, como secretários escolares, que recebem menos de mil reais por mês, um valor abaixo do mínimo legal permitido no Brasil. “A atual gestão está repetindo os erros da administração anterior, mantendo os servidores sem valorização e sem acesso ao chefe do Executivo”, denunciou.
A falta de diálogo entre os servidores e o prefeito é mais um ponto crítico. Durante sua campanha, Oscar Rodrigues prometeu proximidade e transparência, mas segundo o Sindsems, a realidade tem sido o contrário. “Os servidores enfrentam enormes dificuldades para serem ouvidos pela gestão, exatamente como ocorria no governo passado”, lamentou Gilcélio Paiva.
A situação é alarmante e requer uma resposta urgente da administração municipal. O não pagamento do salário mínimo fere a legislação trabalhista e pode resultar em ações judiciais contra a prefeitura. Além disso, a desvalorização dos servidores impacta diretamente na qualidade dos serviços prestados à população sobralense, especialmente na educação.
Diante disso, os servidores cobram um posicionamento oficial da Prefeitura de Sobral. Quais medidas serão tomadas para corrigir essa injustiça? O prefeito Oscar Rodrigues manterá sua palavra e garantirá a valorização dos servidores municipais? A população e os trabalhadores exigem respostas e ações imediatas.
(Blog Sobral em Revista)