Construída há um ano, Escola Infante Rosalina Rodrigues apresenta problemas estruturais e gera protesto de alunos.Alunos portaram faixas e cartazes, exigindo reforma imediata e melhoria na infra-estrutura da escola.
Paredes rachadas e pisos cedendo. Essa é a realidade da Escola Infante Rosalina Rodrigues, que ontem completou um ano de funcionamento na rede municipal de ensino. Na manhã da terça-feira(03), alunos e professores fizeram manifestação contra a falta de condições de funcionamento da unidade escolar. A Secretaria Municipal de Educação (SME) descartou a suspensão das aulas, embora ainda esta semana devam ser iniciados reparos.A escola, construída nos padrões do Ministério da Educação (MEC), foi entregue no dia 1º de junho 2008. De lá para cá, os professores e alunos foram verificando anormalidades na construção e um total de 16 notificações foram encaminhadas à Secretaria Executiva Regional VI (SER VI).
Com faixas e cartazes exigindo melhoria na infra-estrutura da escola, bem como uma reforma imediata, os alunos ficaram posicionados por mais de uma hora em frente à escola. “Na verdade, deveríamos estar fazendo uma festa, porque se comemora um ano da entrega do equipamento. No entanto, não podemos festejar quando alunos e professores estão com sua integridade física ameaçada, diante da precariedade das estruturas”, disse a professora Elsa Pessoa, presidente do Conselho Escolar.
A precariedade é visível no chão de duas salas de aula interditadas, onde o piso cedeu. Situação semelhante acontece no piso do vestiário masculino. No prédio anexo, rachaduras extensas comprometem a quadra coberta de esportes. O equipamento nunca chegou a ser concluído e é lugar evitado pelos alunos. De acordo com a estudante Ana Célia da Silva, 32 anos, a situação do prédio é mais um descaso com aquela comunidade. “O conjunto não foi concluído. A escola tem energia elétrica e água encanada assim como todos os moradores da Rosalina. Ou seja, através de gambiarras”, disse.
A SME informou, ontem, que a empresa responsável pela construção da escola abandonou a obra pela metade, prejudicando os alunos e o direito à educação. A Secretaria comunicou ainda que foi concluído ontem o levantamento dos serviços que devem ser feitos na unidade. Ainda esta semana, a empresa de manutenção da SME dará início aos serviços de reparos necessários.Na escola, estão matriculados 687 alunos, nos turnos da manhã, tarde e noite, compreendendo o Ensino Infantil e o Ensino Fundamental até a 4ª série, o Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e o Projovem. Fonte: Sindicato dos Professores de Coreaú. Fonte: Portal Ubauna