A Medicina de Família e Comunidade é uma nova especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Apesar de recente, essa especialidade tenta trazer de volta aquele antigo médico de família, que tratava todos os indivíduos, independente da idade, sexo ou problema de saúde; que ia visitar os pacientes acamados em casa; que acompanhava a pessoa desde a infância até a melhor idade, passando por todas as fases da vida. Assim, os Médicos de Família são médicos responsáveis pela prestação de atenção integral à saúde, levando sempre em consideração a inserção do paciente na família e na sociedade, além dos conflitos emocionais que estão por trás do adoecer. Esta especialidade tenta, através da criação de um forte vínculo, resgatar a relação médico-paciente, hoje tão prejudicada pela ultra-especialização da medicina, pelo excesso de exames (e pouco diálogo), pelo excesso de remédios (e poucas orientações). Segundo a literatura mundial, este profissional resolve 80 a 90% das questões que demandam assistência à saúde. (Dr. Pedro Cavalcante – Coordenador da Educação Permanente da Secretaria da Saúde e Ação Social e Professor do Curso de Medicina da UFC em Sobral.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A Medicina de Família e Comunidade
A Medicina de Família e Comunidade é uma nova especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira. Apesar de recente, essa especialidade tenta trazer de volta aquele antigo médico de família, que tratava todos os indivíduos, independente da idade, sexo ou problema de saúde; que ia visitar os pacientes acamados em casa; que acompanhava a pessoa desde a infância até a melhor idade, passando por todas as fases da vida. Assim, os Médicos de Família são médicos responsáveis pela prestação de atenção integral à saúde, levando sempre em consideração a inserção do paciente na família e na sociedade, além dos conflitos emocionais que estão por trás do adoecer. Esta especialidade tenta, através da criação de um forte vínculo, resgatar a relação médico-paciente, hoje tão prejudicada pela ultra-especialização da medicina, pelo excesso de exames (e pouco diálogo), pelo excesso de remédios (e poucas orientações). Segundo a literatura mundial, este profissional resolve 80 a 90% das questões que demandam assistência à saúde. (Dr. Pedro Cavalcante – Coordenador da Educação Permanente da Secretaria da Saúde e Ação Social e Professor do Curso de Medicina da UFC em Sobral.