segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PARTIDO

A mais recente dá conta de que o PMDB ameaçou não apoiar a candidatura de Dilma Rousseff caso o PT negasse seus votos para garantir a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado.
O PMDB não é um - são muitos.
O do Senado, por sua maioria, fala pela boca de Renan Calheiros (AL).
O PMDB da Câmara dos Deputados tem muitas bocas. E o PMDB nos Estados outras tantas.
Jamais o PMDB entrou unido em uma só eleição presidencial. Nem mesmo nas que disputou com candidato próprio - Ulysses Guimarães e depois Orestes Quércia.
Nada é mais previsível do que o comportamento do PMDB. Ele espera para ver que candidato a presidente terá mais chances de vencer. Então se divide na hora de apoiá-lo.
A banda maior vai com o candidato favorito. A menor com o candidato que pode surpreender.
Algumas vezes, o PMDB crava três nomes.
A jóia da coroa do PMDB é seu tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.