
“Pois bem, decorridos cinco anos, José Adalberto reivindica na Justiça a devolução da grana, ainda retida. A repórter Andreza Matais encontrou o homem da cueca. Em notícia veiculada na Folha, ela relatou o que viu e ouviu. Achou-o no interior do Ceará, na cidade de Aracati. Mora em casa modesta, assentada numa rua de terra batida.
Depois de 17 anos de serviços prestados, José Adalberto perdeu o emprego de assessor parlamentar do PT.
Para prover o sustento, abriu um negócio: uma pequena mercearia. Vende de farinha a chinelos. O flagrante de Congonhas rendeu-lhe um processo, ainda inconcluso. Frequenta os autos companhia de outros nove suspeitos. Como ninguém se anima a assumir-se como dono do dinheiro de má origem, José Fernando cuidou de reivindicá-lo para si.