quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

“NÃO VOU ME CALAR NEM NA SOLITÁRIA”, DIZ DIRCEU


"Ato pela anulação do julgamento do mensalão" debateu os "notórios e graves erros cometidos pelo STF" no processo Foto: Luiz Roberto Lima / Futura Press
O ex-ministro e ex-deputado federal José Dirceu (PT-SP) afirmou, em ato político realizado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, que "nem em regime fechado, nem se me colocarem numa solitária, vão me calar", diante da decisão que considera injusta do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a dez anos e dez meses de prisão (corrupção ativa e formação de quadrilha) por ter supostamente chefiado o esquema do mensalão.
"Há uma campanha para nos desmoralizar, numa tentativa de cercear o nosso direito. E ainda querem recolher nosso passaporte. Quem fala em nome da nação no Brasil não é o Supremo. É o parlamento brasileiro. E a presidenta brasileira", discursou Dirceu, diante de uma plateia de militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), organizadora do evento, e do próprio PT.
Sem conversar com os jornalistas, o petista atacou veementemente o que considerou uma campanha dos órgãos de imprensa, que o julgaram premeditadamente antes que o STF tomasse a sua própria decisão pela condenação dele e de outros envolvidos no suposto escândalo de compra de votos no Congresso Nacional para favorecer o governo Lula.