As três mais importantes associações de juízes federais – a dos
magistrados, a dos juízes federais e a do trabalho – decidiram desafiar o poder
do Conselho Nacional de Justiça e o seu presidente, ministro Joaquim Barbosa. O
motivo, segundo Felipe Patury, da Revista Época, teria sido as críticas do
chefe do Poder Judiciário aos colegas.
As entidades divulgaram nota considerando Barbosa um crítico
generalista, preconceituoso, superficial e desrespeitoso. A critica de Barbosa
à mentalidade atrasada dos magistrados foi considerada “reducionista” pelas
associações.
“A independência funcional da magistratura é corolário do Estado
Democrático de Direito, cabendo aos juízes, por imperativo constitucional,
motivar suas decisões de acordo com a convicção livremente formada a partir das
provas regularmente produzidas. Por isso, não cabe a nenhum órgão
administrativo, muito menos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a função de
tutelar ou corrigir o pensamento e a convicção dos magistrados brasileiros”,
diz a nota das associações.