Continua impávida a baixaria na campanha presidencial. Na propaganda gratuita pelo rádio e a televisão, bem como em suas entrevistas quase diárias, a presidente Dilma não poupa Marina Silva, prática na qual lançou-se o Lula, nos últimos dias. Esse furor inusitado pode ter suas razões no medo de o PT perder o poder, em outubro.
Engana-se quem supuser que o eleitorado aplaude essas agressões ou, pelo menos, dá de ombros. Os institutos de pesquisa pulam por cima das causas do distanciamento popular diante do processo sucessório, mas poderão surpreender-se com o número de abstenções, votos em branco e votos nulos. (Carlos Chagas)