A Justiça Eleitoral terá o
desafio de fiscalizar o uso de R$ 5 bilhões de verba pública destinada à
campanha de 2022 com estrutura similar à de quatro nos atrás, quando o fundo
eleitoral de 1,7 bilhão.
A análise da prestação de
contas dos partidos e candidatos é um gargalo histórico tanto de tribunais
regionais eleitorais quanto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que às vezes
leva mais de cinco anos para finalizar um procedimento desta natureza.
Agora, como o dinheiro envolvido
é ainda maior, há o temor de que esse cenário piore.
As cortes eleitorais têm
obrigação de apreciar as contas dos políticos eleitos antes da posse no
mandato. Para as demais campanhas, no entanto, geralmente não se dá prioridade.