O PL de Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto se nega a informar quanto está pagando a quatro engenheiros indicados pelo partido para fiscalizar e auditar as urnas e o sistema de votação do Tribunal Superior Eleitoral, o TSE. O trabalho do grupo é a mais nova aposta da ala radical da campanha bolsonarista para questionar o processo eleitoral.
A legenda indicou os engenheiros a pedido do próprio Bolsonaro. Liderado por Carlos Rocha, o grupo é conhecido por fazer críticas à segurança do sistema de votação, bem na linha do que o presidente vive pregando.
Os engenheiros, formados pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, integram o Instituto Voto Legal, uma associação privada aberta no ano passado que diz reunir experts no processo de votação brasileiro.
Por lei, partidos e coligações têm direito de apresentar ao TSE especialistas para participar da fiscalização do processo eleitoral. Como era de se esperar, a sigla de Bolsonaro fez as suas indicações a dedo, apontando um grupo conhecido por fazer reparos à segurança do sistema.
Rodrigo Rangel