quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SARNEY HABITUADO A EMBATES

Sarney começou seu discurso lembrando que jamais utilizara o cargo ou a tribuna do Senado para debater essas acusações, mas resolveu se defender após perceber que há uma osquestrada tentativa de desestabilizar a sua presidência. "Meu dever é para com o Senado", disse ele, lembrando que sempre foi um "homem do diálogo" e de "temperamento pacífico", mas sempre soube reagir com firmeza diante das ameaças, desde o tempo em e seu maior inimigo, senador Vitorino Freire, o ameaçava de morte no plenário quase diariamente.
Resistência - Afirmando ser um homem habituado ao embate político, Sarney lembrou seu posicionamento contrário à cassação de parlamentares quatro dias após o golpe militar de 1964, assim como defendeu o então sindicalista Luiz Inácio da Silva, o Lula, ameaçando de prisão pela ditadura.
Denúncias 'menores' - Ele também enumerou leis e programas sociais que implementou quando foi presidente da República, para concluir "como são menores" as acusações que foram feitas contra ele. "Por que devo merecer punição?", perguntou ele, queixando-se de que tem a vida devassada, mas nenhuma das acusações se refere a desvio de dinheiro público. José Sarney mencionou e respondeu a cada uma das acusações feitas contra ele, desde a criação das mais de 170 diretorias, afirmando que nenhuma delas foi por ele criada.