Lula e Dilma contracenam numa das peças. As imagens exploram a cumplicidade entre eles. "O presidente Lula nos ensinou o caminho", diz a ministra. A comparação entre o país de FHC e o de Lula ancora o lema da continuidade. O PT tem candidata, tem discurso, tem o maior cabo eleitoral deste país.
No programa do PSDB, Serra fala de um lado, Aécio fala de outro. Trocam elogios, mas à distância -o paulista menciona a competência do mineiro, este retribui com menção aos avanços na saúde obtidos pelo ex-ministro. O jogo soa artificial e escolar. As referências parecem antigas.
Os tucanos querem sinalizar o pós-Lula, mas estão presos ao pré-Lula. Não sabem como enfrentar o sapo que virou príncipe. Aliás, quem será o candidato?
Por Fernando de Barros e Silva