sábado, 21 de julho de 2012

CARLOMANO VAI “COM OS DOIS PÉS” PRA CIMA DO SENADOR

Olha só a correspondência que o deputado estadual Carlomano Marques (PMDB) mandou para o presidente regional do PMDB, senador Eunício Oliveira, com cópias para os parlamentares da legenda e que repassou para Blog de Eliomar de Lima:
Amigos(as) parlamentares, quero dar-lhes ciência dos caminhos e veredas em que está caminhando a política de nossa terra:
Sr. Eunício Oliveira,
Registro a minha indignação com a sua atitude burlesca, tonta e mofina. Quero de plano deixar claro que não aceito o ridículo e muito menos ser tratado como fantoche. Espanco para longe a sua admoestação. Não faço pajelança nem me encaixo no tipo de curva que o Sr. Pretende. Não sou cortesã. Não sou seu empregado e muito menos seu meirinho. Não faço parte do seu circo. Nunca beijei o nó da peia e, fique certo, nunca beijarei. Não esperava uma atitude tão traiçoeira; nem sua, e menos do seu blog de aluguel. Não me escravizo à lama da sua urbanidade. Há um delito de opinião. Nestes momentos é que o homem de caráter recorre a si mesmo. Seu movimento é de ação; sua tática é de guerra, mesmo sabendo-se em desvantagem: avançar sempre; recuar jamais!
Ser grande é sustentar uma grande disputa, com chance quase zero de vitória. É a velha estratégia: quem tem mais, perde mais! A dificuldade atrai o homem de caráter na mesma proporção que a facilidade atrai os frágeis. Na guerra existem príncipios, mas poucos; no seu exercício político não consigo identificar nenhum. O cidetismo o cegou: cego cegado pela cegueira dos cegos. Olha, mas não vê; vê, mas não enxerga; enxerga, mas não decodifica.
Não encontro no senhor nenhum traço de respeito aos seus liderados. Não quero seu dinheiro nem preciso dele. Do senhor basta-me a distância. A única melancolia é descobri-lo um pobre homem rico. Apresenta-se como ouro, mas é pirita. Parece linho, mas é chita. Parece um forte, mas é fraco. Dizem que o Sol é um bom detergente, mas a criolina da atitude é mais eficaz.
Deixo, para reflexão, um verso de Jáder de Carvalho: “Na minha terra o cangaceiro é leal e valente: jura que vai matar e mata. Jura que morre por alguém e morre. Se o homem é bom – eu o respeito. Se gosta de mim, morro por ele. Se, porque é forte, entender de humilhar-me, aí, sertão. …”
CARLOMANO MARQUES
Deputado Estadual-PMDB.