A tecnologia que identifica o eleitor pelas
impressões digitais na hora de votar alcançará mais de 7,7 milhões de pessoas
de 299 municípios de 24 Estados brasileiros nas eleições municipais de outubro.
O número foi divulgado pela coordenação do projeto de identificação biométrica do eleitor após o
processamento e a auditoria do cadastro de eleitores, encerrados em julho
último. A expectativa do TSE é que até 2018 todos os eleitores brasileiros
possam votar após serem identificados pelas digitais.
O projeto é desenvolvido pela Justiça Eleitoral
desde 2007 e, até o momento, apenas os Estados do Amazonas e de Roraima e o
Distrito Federal ainda não iniciaram a revisão eleitoral para uso da biometria.
Implementada de forma pioneira nas eleições municipais de 2008 nas cidades de
Colorado do Oeste-RO, Fátima do Sul-MS e São João Batista-SC, no pleito de 2010
a biometria alcançou mais de 1,1 milhão de eleitores de 60 municípios em 23
Estados.
A biometria é uma tecnologia que confere ainda mais segurança à identificação
do eleitor no momento da votação. O leitor biométrico acoplado à urna
eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando as
impressões digitais com todo o banco de dados disponível. Dessa forma, é
praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma
vez que cada pessoa tem digitais únicas.