De Duda Mendonça,
livre e rico -- bota rico nisso --, em entrevista
na megafesta de Réveillon, em sua mansão no litoral baiano: 'O
governador Eduardo Campos [PSB-PE] é um candidato forte, mas Dilma demonstrou
personalidade. E o povo, que é quem elege, quer é comida na mesa. Não tá nem aí
para uma revista como a 'The Economist' [que criticou a política econômica
brasileira]. Isso é conversa para intelectual'.
Mais alguns trechos da entrevista a Morris Kachani, publicada neste
domingo na coluna de Mônica
Bergamo, na Folha de S.Paulo:
* Absolvido no julgamento do mensalão, o publicitário Duda Mendonça faz festa
de Réveillon em sua mansão no litoral baiano, diz que 'tudo indica' que voltará
a fazer campanhas e quer 'curtir o momento' em 2013.
* No jardim de sua propriedade de cerca
de um milhão de metros quadrados em Taipus de Fora, na península de Maraú, no
sul da Bahia, o publicitário Duda Mendonça comemorou a passagem do ano ao lado
de seis de seus sete filhos, das três mulheres (as duas ex com seus maridos e a
atual) e mais de 300 convidados. Entre eles, os advogados Antonio Carlos de
Almeida Castro, o Kakay, e Luciano Feldens, que o defenderam no julgamento do
mensalão, em que foi absolvido.
* Aos 68 anos se define
politicamente como 'mais de esquerda'. 'Hoje o eleitor é pragmático. Só quer
saber qual voto pode melhorar sua vida. Não quer saber quem é mais ou menos
correto, se é de direita ou esquerda.’’
* Quem quiser tê-lo no comando de uma campanha terá que desembolsar muito
dinheiro. 'Sou um cara caro. Mas ninguém pode se enganar: quando aparece que o
custo de uma campanha foi de 20 ou 30 milhões, é preciso lembrar que só 10% ou
15% vão para o marqueteiro.'